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Carlos Bolsonaro é derrotado em ataque a passaporte da vacina no Rio

Proposta do vereador de acabar com o passaporte da vacina na cidade foi rejeitada na Câmara de Vereadores por 30 votos a 4

atualizado

Igo Estrela/Metrópoles
Carlos Bolsonaro é vereador do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – O projeto de decreto legislativo do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), que previa o fim do passaporte da vacina, foi derrubado na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. A votação aconteceu na sessão dessa quarta-feira (20/10) e foi rejeitada por 30 votos contra 4.

O filho do presidente Jair Bolsonaro queria suspender o Decreto Rio nº49335, feito pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), que obriga a comprovação de vacina contra Covid-19 para entrar em estabelecimentos.

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A proposta de Carlos Bolsonaro foi derrubada pelo voto de 30 vereadores contra quatro a favor. Além do vereador autor, deram o parecer favorável ao projeto Gabriel Monteiro (PSD), Vitor Hugo (MDB) e Rogério Amorim (PSL).

“Basicamente essa exigência para frequentar ambientes fechados e coletivos tem como princípio, tem como objetivo básico, a proteção ao próximo, ou seja, precisamos entender que isso é fundamental”, disse o vereador Átila Nunes, ao defender a manutenção da obrigatoriedade do passaporte da vacina.
Fala após derrota

Carlos Bolsonaro usou o seu perfil no Twitter para falar da derrota na Câmara de Vereadores e afirmou que “a constituição foi novamente rasgada” pelos parlamentares.

“Nosso PDL 50/21 é rejeitado após dois pedidos de adiamento: um feito por um vereador do governo Eduardo Paes e outro pelo PSOL. Novamente rasga-se a Constituição e aplica-se mais uma derrota à liberdade do povo brasileiro contra, inclusive, ao posicionamento da própria OMS”, disse o vereador, que continuou as postagens.

“Passaporte de vacinação: além de nosso PDL, nosso pedido de HC também foi rejeitado e nossa denúncia apresentada à ouvidoria do MP foi recebida, encaminhada, mas há dezenas de dias sem nenhum resultado”, escreveu.

 






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