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Bolsonaro e Modi defendem reforma no conselho de segurança da ONU

As declarações foram dadas após a assinatura de 15 atos para promover e facilitar o comércio e os investimentos entre Brasil e Índia

atualizado

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Clauber Cleber Caetano/PR
25/01/2020 Reunião Ampliada com o Primeiro-Ministro da Índia
1 de 1 25/01/2020 Reunião Ampliada com o Primeiro-Ministro da Índia - Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmaram neste sábado (25/01/2020) que ambos os países defendem uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. As declarações foram dadas após a assinatura de 15 atos para promover e facilitar o comércio e os investimentos entre ambos os países.

“São dois grandes países. Estamos entre as dez maiores economias do mundo, juntos somos 1,5 bilhão de habitantes”, comentou Bolsonaro a jornalistas após chegar ao hotel em que está hospedado na capital indiana para uma missão presidencial de quatro dias. “Acredito que seria bom para o mundo Brasil e Índia estarem nesse clube”.

Modi comentou em seu discurso que as visões e a importância global e multilateral de Brasil e Índia são convergentes. “Nossas visões em vários desafios enfrentados pelo mundo de hoje são muito parecidas. Nossa parceria nos Brics [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], a reforma no Conselho de Segurança da ONU e outras organizações internacionais.”

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes e dez eleitos pela Assembleia Geral temporariamente. Apenas os membros permanentes – Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido – têm poder de veto na organização, em uma composição que em grande parte reflete o equilíbrio de poder global pós-2ª Guerra.

A ideia de o Brasil ocupar um assento no Conselho é antiga, bem como as propostas de reforma da ONU. Desde os anos 1990, países emergentes argumentam que o poder de veto não poderia estar limitado aos cinco países. Brasil e Índia ainda se aliaram a Alemanha e Japão para solicitar uma ampliação que os incluísse, sob a justificativa de que tal formato seria uma melhor representação do cenário político atual.

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