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Bolsonaro deixa Budapeste rumo a Petrópolis, onde fará sobrevoo na 6ª

Presidente encerrou tour de 2 dias pelo leste europeu. Na sexta (18/2), ele deve sobrevoar a cidade de Petrópolis (RJ), atingida por chuvas

atualizado

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Alan Santos/PR
O presidente Bolsonaro (PL) desembarca de avião em aeroporto de Budapeste, na Hungria. Ele é branco, cabelo castanho e usa roupa de frio - Metrópoles
1 de 1 O presidente Bolsonaro (PL) desembarca de avião em aeroporto de Budapeste, na Hungria. Ele é branco, cabelo castanho e usa roupa de frio - Metrópoles - Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou Budapeste, capital da Hungria, na noite desta quinta-feira (17/2) – 17h no horário de Brasília – rumo ao Brasil. O chefe do Executivo brasileiro encerrou sua viagem por dois países do leste europeu. Além da Hungria, ele visitou a Rússia (leia mais abaixo).

O voo do presidente seguirá de Budapeste direto para Petrópolis, cidade localizada na região serrana do Rio de Janeiro e que foi atingida por uma tempestade que já deixou mais de 100 mortos.

A previsão é que o desembarque no Brasil ocorra na manhã desta sexta-feira (18/2). Ele deve fazer um sobrevoo pelas áreas da cidade atingidas pelas chuvas. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, deve acompanhar o presidente.

De acordo com o Palácio do Planalto, Bolsonaro deve visitar o centro de operações da cidade e se reunir com autoridades locais. Após o encontro, está prevista uma declaração à imprensa.

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Agenda na Rússia

Na noite de terça (15/2), o presidente desembarcou em Moscou, na Rússia. As agendas na capital russa foram realizadas ao longo da quarta (16/2). Lá, o presidente participou de entrega de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido – nome que recebem os monumentos em homenagem aos soldados soviéticos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial sem que os seus corpos tenham sido identificados.

Depois, ele se reuniu e almoçou com o presidente Vladimir Putin. Após o encontro, os dois fizeram uma declaração conjunta. Em sua fala, Bolsonaro defendeu a “paz no mundo”. Uma das principais discussões entre os presidente foi a venda, por empresas russas, de insumos para a produção de fertilizantes agrícolas, que enfrenta escassez mundial. O Brasil importa boa parte desses produtos, tendo a Rússia como um de seus principais vendedores.

Na capital russa, Bolsonaro assinou um protocolo de emenda a um acordo de 2008 firmado entre Brasil e Rússia sobre proteção mútua de informações.

O brasileiro também se reuniu om o presidente da Duma de Estado, órgão equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil e, ao fim do dia, ainda se encontrou com empresários brasileiros e russos.

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A viagem do presidente brasileiro à Moscou ocorreu em um momento de crise entre a Rússia e a Ucrânia. A instabilidade entre as nações se dá, sobretudo, em razão de a Rússia querer barrar a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que é liderada pelos Estados Unidos. Segundo o presidente norte-americano, Joe Biden, Putin está na “iminência” de invadir o país vizinho.

Na terça (15/2), a Rússia anunciou a retirada de parte dos militares posicionados na fronteira com a Ucrânia, mas não informou o número de soldados que foram retirados. De acordo com o governo norte-americano, mais de 100 mil soldados estão nas áreas fronteiriças.

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Agenda na Hungria

O presidente Jair Bolsonaro deixou Moscou rumo à Budapeste na manhã desta quinta, quando ainda era madrugada no Brasil. Na Hungria, o chefe do Executivo brasileiro participou de uma cerimônia em homenagem aos heróis do país. Bolsonaro depositou uma coroa de flores na Lápide Memorial. Depois, ele esteve com o presidente húngaro, János Áder.

O brasileiro ainda se reuniu e almoçou com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban. Em declaração conjunta após o encontro, Bolsonaro chamou Órban de “irmão” e destacou afinidades políticas e ideológicas entre os dois.

O presidente brasileiro e o primeiro-ministro húngaro assinaram três memorandos. São eles:

  • Memorando de Entendimento para Cooperação em Matérias de Defesa;
  • Memorando de Entendimento para Cooperação em Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento; e
  • Memorando de Entendimento para Cooperação Humanitária Avançada.

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