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Bolsonaro defende consignado com Auxílio Brasil: “O risco é zero”

Mais cedo, presidente fez apelo para que banqueiros concedam o crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil e do BPC

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender, nesta segunda-feira (8/8), o crédito consignado aos beneficiários de programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Durante participação no programa digital “Flow Podcast”, o chefe do Executivo federal disse que o “ideal” é não realizar um empréstimo ou um financiamento, mas caso o beneficiário optar por fazê-lo, defendeu o presidente, “o risco é zero”.

“O ideal é não pegar empréstimo, mas tem gente que prefere pegar empréstimo porque é melhor pagar esses juros menor no sistema bancário do que na mão de um agiota. É um direito dele decidir. […] Uma coisa é eu emprestar para você e vir todo mês aqui e você dar o dinheiro na minha mão. Outra é descontar automaticamente no teu contracheque. O risco é zero. E tem seguro em caso de óbito. Está tudo resolvido”, afirmou.

A lei foi criada por meio de uma medida provisória, que recebeu o aval do Congresso Nacional e foi sancionada pelo presidente. Pelo texto, as famílias que recebem os benefícios poderão autorizar que a União desconte dos repasses mensais dos programas os valores referentes aos empréstimos.

A partir deste mês até dezembro deste ano, o Auxílio Brasil passará de R$ 400 para R$ 600.

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Apelo a banqueiros

Mais cedo, durante reunião com executivos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Bolsonaro apelou para que os banqueiros concedam o crédito consignado aos beneficiários que assim o desejarem.

“Faço um apelo para vocês agora. Vai entrar o pessoal do BPC no empréstimo consignado. Isso é garantia. Desconto em folha. Se vocês puderem reduzir [os juros] o máximo possível. Porque ainda estamos atravessando o final da turbulência”, disse.

Bradesco, Itaú, Santander, Nubank e BMG são algumas das instituições que já decidiram não oferecer o crédito. Ao lançar a iniciativa, o governo não estipulou um limite à taxa de juros a ser cobrada.

Os bancos demonstram preocupação com um possível aumento no endividamento das famílias, que já se encontram em situação de vulnerabilidade.

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