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Ao PSL, Bolsonaro pediu união e que ambições pessoais fiquem para trás

Encontro com a futura bancada da Câmara serviu para o presidente eleito aparar arestas do partido que se evidenciaram nas últimas semanas

atualizado

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Rafael Carvalho/Governo de Transição
PSL Bancada
1 de 1 PSL Bancada - Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição

Em reunião com seu partido, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), pediu unidade à futura bancada do PSL no Congresso Nacional e que ambições pessoais fiquem para trás. O encontro, realizado nesta quarta-feira (12/12), no gabinete de transição governamental em Brasília, serviu para Bolsonaro aparar arestas partidárias que se evidenciaram nas últimas semanas. Conflitos envolvendo a deputada federal eleita Joice Hasselmann (SP) e os atuais deputados Eduardo Bolsonaro (SP) e Major Olímpio (SP) escancararam uma disputa pela liderança da sigla na Câmara dos Deputados.

Na reunião, ficou decidido que o deputado Delegado Waldir (GO) continuará na liderança do PSL na Câmara até fevereiro de 2019. O novo líder será eleito pela bancada logo após a posse presidencial.

Brigas entre familiares do presidente eleito e deputados do PSL foram registradas. É o caso das cutucadas entre o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e o deputado federal eleito Julian Lemos (PSL-PB). Outra confusão envolveu o deputado federal e senador eleito por São Paulo, Major Olímpio, e a deputada eleita Joice Hasselmann.

Devido a esses fatores, a expectativa era de que o encontro desta tarde fosse mais tenso do que as últimas reuniões mantidas por Bolsonaro com integrantes de outras bancadas federais. Porém, deputados e senadores do PSL saíram do evento sem dizer qual foi o tom da reunião com o presidente eleito.

“Foi uma reunião bem sucinta. Serviu para alinhar a unidade do partido”, resumiu ao Metrópoles, sob condição de anonimato, um dos deputados eleitos.

Falta de prestígio e espaço
Os parlamentares também se queixaram do espaço do DEM no governo. O PSL teve um ministro indicado, o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (MG), para o Turismo, enquanto o DEM ocupará três pastas: Casa Civil, com Onyx Lorenzoni (RS); Agricultura, com Teresa Cristina (MS); e Saúde, com Luiz Henrique Mandetta (MS) – todos deputados federais.

O nome de Álvaro Antônio foi confirmado após a bancada do presidente eleito questionar a falta de prestígio e espaço na composição da Esplanada dos Ministérios a partir de 2019.

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