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“Tudo tem um preço”, diz Moro sobre ameaças do PCC

Polícia Federal, braço do Ministério da Justiça, tem atacado intensamente o coração financeiro de organizações e facções violentas

atualizado

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Raimundo Sampaio/Especial para o Metrópoles
Sergio Moro – PRF
1 de 1 Sergio Moro – PRF - Foto: Raimundo Sampaio/Especial para o Metrópoles

O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) disse neste sábado (10/08/2019) que seu compromisso com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é endurecer o combate ao crime. Nas últimas semanas, a Polícia Federal, braço do Ministério de Moro, tem atacado intensamente o coração financeiro de organizações e facções violentas, como o PCC. Essa ofensiva permitiu a descoberta de diálogos entre lideranças do crime organizado com ameaças ao ministro.

Moro não se mostra acuado. “Tudo tem um preço”, ele ressaltou.

Os grampos que citam Moro estão nos autos da Operação Cravada, deflagrada pela PF na última quarta-feira (07/08/2019). Os agentes saíram às ruas em sete estados para cumprir 30 mandados de prisão e bloquear 400 contas do PCC.

O PT tinha diálogo com nóis cabuloso… é que esse Moro aí mano, esse cara é uma filha da puta”, disse no celular Alessandro Roberto Pereira, o “Elias” ou “Veio”, segundo a Operação Cravada.

Mérito
Ao Estadão, Moro declarou. “O compromisso assumido com o presidente Bolsonaro foi sermos firmes contra corrupção, crime organizado e crimes violentos. Essa foi a orientação feita à Polícia Federal, que tem o mérito pelas recentes operações.”

O ministro disse, ainda: “Precisamos avançar mais, porém com medidas executivas e também legislativas, como o projeto anticrime”.

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