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Mourão sobre militar preso com drogas: “É pena de morte na Indonésia”

O segundo-sargento Silva Rodrigues foi flagrado com 39 kg de cocaína ao desembarcar na Espanha. Ele fazia parte da comitiva de Bolsonaro

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
General Hamilton Mourão
1 de 1 General Hamilton Mourão - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), defendeu que o militar da comitiva de Jair Bolsonaro (PSL) flagrado com 39 kg de cocaína ao desembarcar na Espanha deve responder à luz do Código Penal e que, se fosse em outro país, “o rapaz pegaria pena de morte”.

“Isso é crime! Qual é a punição? Se fosse na Indonésia, era pena de morte”, afirmou. Mourão garantiu que não houve falhas no sistema de segurança da Presidência, pois o segundo-sargento identificado como Silva Rodrigues fazia parte de uma comitiva de apoio.

Sobre a situação específica, Mourão indicou que qualquer esclarecimento deve ser feito pelo Ministério da Defesa, responsável pela investigação do caso.

Ele ressaltou a preocupação com o cenário de consumo e tráfico de drogas no Brasil e disse que “ninguém está imune”. “Existe uma guerra às drogas no mundo. É uma coisa que há mais de 40 anos a gente vem assistindo, e ela atinge a todos os brasileiros”, finalizou.

Mais cedo, o vice-presidente falou, ainda, que o segundo-sargento da Aeronáutica estaria no avião do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no retorno dele ao Brasil.

“Quando tem essas viagens, vai uma tripulação que fica no meio do caminho, então, quando o presidente voltasse agora do Japão, essa tripulação iria embarcar no avião dele. Então seria Sevilha – Brasil”, afirmou o presidente em exercício à imprensa, na saída de seu gabinete no anexo do Palácio do Planalto.

Depois, Mourão se corrigiu: “Eu fui informado pelo Gabinete de Segurança Institucional agora corretamente. Eu não tinha todas as informações quando eu falei de manhã, de que ele estaria somente na equipe de apoio, não estaria em momento algum na aeronave do presidente.”

Entenda o caso
Um militar da Força Aérea Brasileira (FAB) foi preso na Espanha por tráfico de drogas nessa terça-feira (25/06/2019). Ele era tripulante do voo que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsoanaro, que participa da Cúpula do G20, no Japão.

Nesta quarta-feira (26/06/2019), autoridades espanholas informaram que o segundo-sargento, cujo nome não foi divulgado, foi flagrado com 39 kgde cocaína divididos em 37 pacotes em uma mala de mão. O brasileiro foi detido no Aeroporto de Sevilha. Ele deixou a Base Aérea de Brasília no avião reserva da Presidência, com três tripulações.

Ao avaliar as condições nas quais o militar foi flagrado, Mourão considerou que o segundo-sargento preso deveria ter conexões no país europeu. “Não brotou da cabeça dele, há conexões aí”, indicou. “Ele não agiu apenas como ‘mula qualificada.’”

A comitiva de apoio à equipe presidencial fez escala na cidade espanhola antes de seguir para o Japão, onde Bolsonaro participará da reunião de líderes das 20 maiores economias do mundo, o G20.

O presidente Jair Bolsonaro comentou o caso na sua conta pessoal do Twitter:

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