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Coautor do livro de Janot denuncia vazamento da obra no WhatsApp

O escritor alerta que as pessoas que compartilham o PDF roubado com a cópia da publicação estão colaborando com um crime

atualizado

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André Borges/Especial para o Metrópoles
Rodrigo-Janot-3
1 de 1 Rodrigo-Janot-3 - Foto: André Borges/Especial para o Metrópoles

Coautor do livro “Nada menos que tudo“, onde o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot (foto em destaque) promete detalhar os bastidores da Lava Jato, “operação que colocou o sistema político em xeque”, o jornalista e escritor Jailton Carvalho recorreu às redes sociais, nesta segunda-feira (30/09/2019), para denunciar o que chamou de “duro ataque cibernético”: uma cópia do livro foi hackeada e está sendo distribuída massivamente em grupos de WhatsApp.

“Já fui alertado sobre fraude por procuradores, delegados, peritos, jornalistas, servidores públicos e até por um dos meus filhos. Ele, estudante da UnB, recebeu dois arquivos. Um repassado por amigos estudantes. Outro por colegas de peladas. Nunca vi nada parecido”, postou Carvalho, no Facebook.

O escritor traçou um paralelo com a “guerra virtual” que ocorreu entre os grupos políticos nas últimas eleições presidenciais. Para ele, no entanto, o hackeamento de sua obra é um “ataque mais agressivo e mais abrangente que aqueles que vimos”.

“E o pior de tudo é que algumas pessoas estão compartilhando o PDF roubado como se estivesse fazendo uma ação humanitária. Não se dão conta de que estão colaborando com um crime”, observou.

Reprodução

Hecatombe
Algumas passagens antecipadas do livro de Janot provocaram uma verdadeira hecatombe no meio político-jurídico de Brasília na semana passada. Nelas, o ex-procurador-geral confessa que esteve por um fio de dar um tiro no ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes.

Janot ainda disse que, após cometer o ato tresloucado, pretendia cometer suicídio.

A revelações causaram um outro estrago na vida de Rodrigo Janot, que foi impedido pelo também ministro do STF Alexandre de Moraes de ir ao Supremo e ainda teve uma busca da Polícia Federal em seu apartamento, onde foi apreendida uma arma.

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