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Bolsonaro quer política ambiental “de verdade” para definir ministro

Nome para o Ministério do Meio Ambiente era esperado para esta quarta, mas anúncio foi adiado

atualizado

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bolsonaro e onix
1 de 1 bolsonaro e onix - Foto: Renan Melo Xavier/Metrópoles

Questionado em relação à indefinição sobre o comando do Ministério do Meio Ambiente, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta quarta-feira (28/11) que busca alguém que equilibre políticas do setor com “interesses nacionais”, como o crescimento econômico impulsionado pelo agronegócio.

Segundo Bolsonaro, ele espera uma política ambiental “de verdade”. A expectativa era de que o peesselista anunciasse o ministro do Meio Ambiente nesta tarde, segundo indicações dele mesmo.

Não pode uma política ambiental atrapalhar o desenvolvimento do Brasil. Nós queremos uma política ambiental de verdade. Todos queremos preservar o meio ambiente, mas não dessa forma que está aí

 

Jair Bolsonaro, presidente eleito

“Hoje, a economia está quase dando certo apenas por conta do agronegócio. Eles estão sufocados por questões ambientais que não colaboram em nada para o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente”, afirmou Bolsonaro. “É um contraponto, mas uma grande verdade. Por isso a demora na escolha de um nome que faça uma política de verdade voltada para o meio ambiente e interesses nacionais”, ressaltou.

Bolsonaro e aliados próximos, como a indicada para o Ministério da Agricultura, Tereza Cristina, criticam o que chamam de “indústria da multa” contra produtores rurais.

COP 25
Bolsonaro reconheceu que interveio na decisão do país de não sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 25, em novembro do ano que vem. O anúncio a desistência foi feito nesta quarta pelo Itamaraty.

Segundo Bolsonaro, as recomendações foram feitas a Ernesto Araújo, seu indicado para ocupar o Ministério das Relações Exteriores. “Recomendei que evitasse a realização deste evento aqui no Brasil. Está em jogo o Triplo A nesse acordo. O que é isso? É uma faixa de 136 milhões de hectares, que pega do Andes, Amazônia e o Atlântico, o que pode fazer com que o Brasil perca soberania. Se isso for o contrapeso, nós teremos uma posição que pode contrariar muita gente”, adiantou.

Nesta quarta, Bolsonaro anunciou três novos nomes para compor seu corpo ministerial. Gustavo Canuto assumirá o Desenvolvimento Regional. Osmar Terra (MDB-RS) ficará com o de Cidadania. Já o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) será o ministro do Turismo.

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