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Bolsonaro confirma que intervenção militar no Rio não será prorrogada

Futuro presidente da República defendeu que Forças Armadas não sejam punidas por mortes que ocorrerem durante serviço nas comunidades

atualizado

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Wilton Júnior/Estadão
INTERVENÇÃO FEDERAL / MILITARES / KELNSON’S
1 de 1 INTERVENÇÃO FEDERAL / MILITARES / KELNSON’S - Foto: Wilton Júnior/Estadão

A intervenção militar no Rio de Janeiro deve ter fim ainda neste ano. A decisão foi confirmada pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), nesta sexta-feira (30/11). De acordo com o futuro chefe do Executivo, o Congresso Nacional pode discutir a prorrogação da operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO) – a qual permitia que as Forças Armadas continuassem atuando no estado, pois nesse caso, o governo federal não estaria no comando da Segurança Pública. A informação é do jornal O Globo.

Segundo a reportagem, a equipe de transição do presidente eleito tem se preocupado com a intervenção federal no Rio porque enquanto ela estiver valendo o Congresso não pode aprovar emendas à Constituição (PEC).

Bolsonaro defendeu que integrantes das Forças Armadas e policiais não podem ser processados após “cumprimento da missão”. Durante a campanha, ele já havia defendido o chamado excludente de ilicitude para, segundo relatos, dar retaguarda jurídica aos agentes de segurança pública.

“Eu assumindo, não prorrogarei [a intervenção]. Se quiserem falar em Garantia da Lei e da Ordem, eu vou depender do Parlamento para assinar”, afirmou.

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