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Armas: “Não deixem meu decreto morrer”, apela Bolsonaro ao Senado

O presidente pediu que a bancada ruralista converse com os demais parlamentares e consiga o total de votos para a aprovação do projeto

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro, Tereza Cristina e Mourão
1 de 1 Bolsonaro, Tereza Cristina e Mourão - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante seu discurso no lançamento do Plano Safra, nesta terça-feira (18/06/2019), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez um apelo aos senadores para aprovação do decreto de flexibilização do porte de armas, que será votado no Senado Federal nesta tarde. “Não deixem meu decreto morrer na Câmara ou no Senado, nossa vida é muito importante”, apelou o mandatário da República aos parlamentares.

“Quero fazer um apelo aos deputados e senadores presentes”, disse o chefe do Executivo nacional à bancada da agricultura. “A segurança no campo é uma coisa séria, e nós ampliamos o decreto em todo o perímetro da propriedade de vocês. É algo importantíssimo para vocês”, argumentou.

À bancada, Bolsonaro solicitou ainda que pedisse votos aos demais congressistas e que confiasse no seu decreto, pois o governo estaria “do lado” dos produtores.

“Vocês sabem o quanto é difícil produzir nesse país, e a segurança tem que estar acima de tudo. Eu acredito em vocês, que vão conversar com os demais colegas para que o decreto não caia, eu confio em vocês e vocês têm de confiar em quem está do lado de vocês quando se fala nessa questão da segurança dentro da nossa propriedade”, enfatizou o titular do Palácio do Planalto.

Pela manhã, Bolsonaro admitiu que tem conversado com senadores com o objetivo de pedir votos para a aprovação do texto, mas disse que vai respeitar a decisão do Congresso Nacional. “Não posso fazer nada. Não sou ditador, sou democrata”, afirmou.

Porém, o presidente ressaltou a necessidade de “homens de bem” terem armas para a autodefesa. “Nós sabemos que no Brasil hoje em dia quem tá à margem da lei tá armado, o que dá ao lado de cá o direito à legítima defesa”, finalizou.

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