Polícia indicia babá de Henry Borel por mentir em depoimento

Rio de Janeiro – A 16ª DP Barra da Tijuca indiciou a babá do menino Henry Borel, Thayna de Oliveira Ferreira, por prestar falso depoimento na delegacia durante as investigações sobre a morte do garoto, em 8 de março. Nesta quarta-feira (6/5), Thayna voltou a surpreender em depoimento na Justiça ao mudar pela terceira vez sua versão sobre o caso.

Ela disse que não sabia das agressão do padrasto do menino, o ex-vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, reveladas à mãe Monique Medeiros, por mensagens.

Para ser ouvida, Thayna pediu à juíza Elizabeth Machado Louro, para que Monique, sentada no banco dos réus, fosse retirada. Jairinho acompanhava a audiência do presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu.

Leniel Borel, pai do menino Henry, passa pela mãe do garoto durante a primeira sessão de julgamento do caso Henry Borel 2

Leniel e Monique ficaram frente a frente no plenário do tribunalAline Massuca/Metrópoles

Leniel Borel, pai do menino Henry, passa pela mãe do garoto durante a primeira sessão de julgamento do caso Henry Borel 6

Durante o depoimento do pai de Henry, Monique choraAline Massuca/Metrópoles

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Leniel Borel, pai do menino Henry, passa pela mãe do garoto durante a primeira sessão de julgamento do caso Henry Borel 7

Aline Massuca/Metrópoles

Leniel Borel, pai do menino Henry, passa pela mãe do garoto durante a primeira sessão de julgamento do caso Henry Borel. 2

“Luto por justiça”, disse pai de Henry no 1º dia de julgamentoAline Massuca/Metrópoles

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mãe do garoto Henry durante a primeira sessão de julgamento do caso Henry Borel 8

Advogado da Monique chora durante depoimentos Aline Massuca/Metrópoles

mãe do garoto Henry durante a primeira sessão de julgamento do caso Henry Borel 8

Monique, acusada pela morte de Henry, chorou durante audiênciaAline Massuca/Metrópoles

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Peça-chave na investigação, a babá afirmou em juízo não ter conhecimento das agressões à criança e ter sido manipulada por Monique contra Jairinho. Em 24 de março, ao ser ouvida na delegacia, alegou que nunca havia presenciado as agressões do ex-vereador contra o menino.

Em 12 de abril, ao ser ouvida de novo pelos investigadores, Thayna argumentou que tinha medo de revelar a verdade. Na época, Monique e Jairinho tinham sido presos no dia 8 daquele mês, acusados do crime. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli também já tinham recuperado mensagens de Thayna avisando Monique das agressões praticadas pelo então padrasto.

O casal volta aos banco dos réus em 14 de dezembro, quando haverá a segunda audiência do caso na Justiça. “Na realidade, ela já está indiciada desde o segundo depoimento”, afirmou a advogada de Thayna, Priscila Sena.

Segundo a polícia, a babá sequer foi encontrada para prestar novas declarações, o novo relato apresentado por Thayna na Justiça será incluído no inquérito que foi finalizado no último dia 22 de setembro.