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Polícia do Rio apreende 600 kg de cocaína, avaliados em R$ 250 milhões

Delegado atribuiu decisão do Supremo que restringe operações em favelas como responsável por transformar estado em entreposto de drogas

atualizado

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Divulgação Polícia Civil do Rio de Janeiro
Cocaína apreendida pela Polícia Civil é avaliada em R$ 250 milhões
1 de 1 Cocaína apreendida pela Polícia Civil é avaliada em R$ 250 milhões - Foto: Divulgação Polícia Civil do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil do Rio, apreenderam 600 quilos de cocaína em tabletes colocados em bolsas de viagens que estavam em um caminhão baú, que capotou na Avenida Brasil, principal via expressa do Rio, no bairro de Ramos, zona norte, nesta segunda-feira (1º/11).

A droga foi avaliada pelos policiais em R$ 250 milhões, de acordo com parâmetros do mercado internacional.

Equipes da  delegacia checavam informações na região sobre a chegada de um carregamento de armas. Ao avistar os policiais saindo da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, o motorista do caminhão baú decidiu fugir. Houve perseguição, e o veículo capotou na Avenida Brasil, por volta das 11h.

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Em nota, a Polícia Civil informou que o motorista Roberto Vieira de Andrade, de 31 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Na avaliação do coordenador da Core, Fabricio Oliveira, “as restrições às operações policiais no Rio de Janeiro transformaram o estado no destino preferido de lideranças do crime organizado de todo o Brasil e, também, as favelas cariocas nos principais entrepostos para o tráfico nacional e internacional”.

Oliveira se refere à decisão de 5 de junho do ano passado, na qual o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que enquanto durar  a pandemia de Covid-19, as operações policiais em favelas do Rio estão restritas a casos excepcionais.

As polícia Civil e Militar devem ainda informar ao Ministério Público a intenção de deflagrar ações no estado. A decisão foi  mantida pelo plenário do STF em agosto de 2020.

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