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Sobrevoo não acha sinais de garimpo na terra indígena Waiãpi, diz MPF

Na sexta-feira, um helicóptero da Polícia Civil foi enviado ao território indígena para facilitar o trabalho de exumação do cacique Emyra

atualizado

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1 de 1 aldeia-Wajã-960×6401 - Foto: Reprodução

A Procuradoria da República no Amapá informou nesta segunda-feira (05/08/2019) que policiais não encontraram sinais de garimpo ilegal, tampouco a presença de invasores, ao sobrevoar a Terra Indígena Waiãpi, nesse sábado (03/08/2019). Um sobrevoo de monitoramento foi realizado para auxiliar em investigações do Ministério Público Federal (MPF).

“Após a operação, os agentes de segurança não localizaram sinais da presença de não-indígenas, tampouco a existência de garimpos na região”, disse o MPF, em nota a respeito das buscas realizadas por agentes da Polícia Federal e da Secretaria da Justiça e Segurança Pública do Amapá.

Na sexta-feira passada, um helicóptero da Polícia Civil foi enviado ao território indígena para facilitar o trabalho de exumação do cacique Emyra Waiãpi, de 62 anos, que morreu no dia 23 de julho e foi enterrado em uma aldeia. Um laudo com as causas da morte deve ser concluído em 30 dias.

Morto a facadas
Em reiteradas notas públicas, o conselho da etnia Waiãpi afirmou que indígenas identificaram invasores em suas terras. Eles acusam pessoas ligadas ao garimpo ilegal de terem matado o cacique Emyra Waiãpi a facadas. O corpo foi encontrado em um rio.

Os policiais já haviam feito buscas antes, orientados pelos indígenas, mas não conseguiram encontrar vestígios que corroborassem a versão.

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