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Justiça condena médium João de Deus a 19 anos de prisão

Esta é a primeira sentença por crimes sexuais do médium de Abadiânia, que já foi denunciado 11 vezes

atualizado

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Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
Foto colorida de João de Deus - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de João de Deus - Metrópoles - Foto: Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

O médium João de Deus foi condenado nesta quinta-feira (19/12/2019) a 19 anos e 4 meses de prisão pela juíza Rosângela Rodrigues, da comarca de Abadiânia (GO). Esta é a primeira condenação que ele sofre pelas acusações de abusos sexuais contra mulheres que atendia na Casa Dom Inácio de Loyola, no Entorno do Distrito Federal.

A condenação envolve duas violações por fraude e dois casos de estupro de vulnerável.

João de Deus está preso há um ano e já foi denunciado, até agora, 11 vezes pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por crimes sexuais. Em um desses casos, a acusação envolve também falsidade ideológica e, em outro, corrupção de testemunha e coação.

O médium foi denunciado e já condenado por posse ilegal de arma de fogo. A pena foi de quatro anos em regime semiaberto, mas já foi revogada. A 13ª denúncia que pesa contra ele envolve apreensão de arma e documentos.

Outras denúncias
Até agora, mais de 300 denúncias contra João de Deus foram recebidas pelo MP, sendo que 194 dessas mulheres deram andamento aos processos. Nas denúncias que já foram formalmente apresentadas, somam-se 57 vítimas do médium.

Além dos processos que tramitam na Justiça, há também casos de crimes já prescritos – o MP estima ainda que muitas das vítimas nem sequer tenham denunciado os abusos. Os crimes teriam ocorrido entre 1973 e 2018.

Ele nega todas as acusações. Em todas as ocasiões em que foi interrogado, o médium afirmou não conhecer as vítimas e garantiu não ter cometido os abusos.

Ao Metrópoles, o advogado de João de Deus, Anderson van Gualberto informou que ainda não foi intimado da decisão e que  não tem conhecimento dos termos da sentença ou a que denúncias ela refere. “Mas certamente vamos recorrer”, afirmou.

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