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Em meio à alta da gasolina, posto no Rio burla nota fiscal para lucrar

Dono do posto de combustível foi preso ao oferecer propina de R$ 5 mil a policiais. Motorista e gerente também foram levados à delegacia

atualizado

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Reprodução/ Google Street View
posto de gasolina niterói
1 de 1 posto de gasolina niterói - Foto: Reprodução/ Google Street View

Enquanto a Petrobras estudava reajustar os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha vendidos às refinarias, três homens foram presos em Niterói, no Rio de Janeiro, por suposto esquema de fraude de combustíveis. Um dos detidos, o dono do posto de gasolina tentou subornar os policiais com R$ 5 mil.

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) flagrou o estabelecimento, que tem bandeira da BR-Petrobras, sendo abastecido com 10 mil litros da concorrente Ipiranga.

Petrobras anuncia alta de até 24,9% em preço de gasolina, diesel e gás

Além disso, na nota fiscal, constava que a carga era destinada a um revendedor de Bom Jesus do Itabapoana, interior do Espírito Santo. O estado aplica ICMS (imposto estadual) menor para combustíveis, o que pode significar uma vantagem competitiva ao posto, ao mesmo tempo que representa fraude fiscal e potencial prejuízo aos cofres públicos.

A prisão em flagrante foi efetuada na última sexta-feira (4/3). O Metrópoles teve acesso ao boletim de ocorrência da polícia fluminense.

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Foram presos André Luiz Mendonça de Azevedo, gerente do posto de combustível; Paulo Sérgio de Araújo Sousa, motorista do caminhão; e Marcus Valério Martins Marsili, dono do posto que teria oferecido propina de R$ 5 mil aos policiais para “resolver o problema”.

“Que MARCOS VALERIO perguntou como podia resolver o problema. Que perguntou ao MARCOS VALERIO ‘resolver o que?’ Que neste momento o MARCOS VALERIO disse: ‘para deixar tudo ali e ir embora’. Que perguntou ao MARCOS VALERIO de que forma ele queria resolver o problema. Então, MARCOS VALERIO disse: ‘cinco mil reais resolve?’. Que neste momento, deu voz de prisão ao MARCOS VALERIO”, narra o boletim de ocorrência, conforme relato do PM.

Empresário, motorista e gerente foram soltos, contudo, no domingo (6/3), mediante o compromisso de cumprir algumas medidas. Ao conceder o alvará de soltura, o juiz de direito Alex Quaresma Ravache, da 1ª Vara Criminal Niterói, constatou que os delitos supostamente cometidos são “desprovidos de violência ou grave ameaça à pessoa”, e os custodiados são primários.

Amostras do combustível foram enviadas para exames laboratoriais para comprovar eventual adulteração.

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