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Advogado diz que suspeito preso queria vender conversas de Moro ao PT

Defensor de dois acusados afirma que clientes não sabem se o terceiro detido, o “Vermelho”, chegou a vender o material ao partido

atualizado

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Imagem colorida do hacker Walter Delgatti Neto - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do hacker Walter Delgatti Neto - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

O advogado de dois dos suspeitos presos acusados de hackear os celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de juízes, delegados da Polícia Federal (PF) e centenas de outras autoridades disse nessa quarta-feira (24/07/2019) que, segundo um de seus clientes, o objetivo de Walter Delgatti Neto, o “Vermelho”, seria vender as mensagens captadas para o PT.

Segundo a PF, “Vermelho”, que também está preso, confessou as invasões, mas a instituição não revelou se ele esclareceu o que teria feito com as informações roubadas.

Ariovaldo Moreira defende Gustavo Henrique Elias Santos e a mulher, Suelen Oliveira — dois dos quatro presos nessa terça-feira (23/07/2019) durante a Operação Spoofing.

“Ele (Gustavo) confirma que o Walter tinha ao menos informações acerca da conta de Telegram do juiz Moro. A única coisa que ele acrescentou é que a intenção (de “Vermelho”) era vender essas informações ao PT”, afirmou o advogado ao sair da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, depois de acompanhar depoimentos dos clientes.

Moreira sustenta que Santos “não estava envolvido na empreitada criminosa” e alega que o cliente afirmou não saber se a venda do material ao partido chegou a acontecer.

As informações são da Folha de S.Paulo.

Questionado por jornalistas sobre o fato de Walter Delgatti ter sido filiado ao DEM, o advogado disse que a mesma pergunta foi feita a seu cliente no interrogatório, mas que Elias Santos “não soube responder”. “O que o Gustavo sabe é que o Walter tem uma certa afinidade com o Partido dos Trabalhadores”, limitou-se a dizer Moreira.

Além de Elias Santos, Suelen e Delgatti, o quarto preso é Danilo Cristiano Marques.

Todos são naturais de Araraquara (SP), mas viviam ultimamente em cidades diferentes. Segundo a PF, os mandados de prisão foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto (SP).

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