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Senado aprova PEC que limita poderes do STF

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do STF passou após votação em dois turnos no Senado. Texto segue para Câmara

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
O Senado se reúne em sessão extraordinária semipresencial, para votar o projeto de decreto legislativo que autoriza a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. No detalhe, os senadores Veneziano e Rodrigo Pacheco, vice e presidentes da Casa, sentados na mesa diretora - Metrópoles
1 de 1 O Senado se reúne em sessão extraordinária semipresencial, para votar o projeto de decreto legislativo que autoriza a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal. No detalhe, os senadores Veneziano e Rodrigo Pacheco, vice e presidentes da Casa, sentados na mesa diretora - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O plenário do Senado Federal aprovou em dois turnos, nesta quarta-feira (22/11), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 8/2021, que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram 52 votos favoráveis e 18 contrários em ambos os turnos. Agora o texto segue para análise da Câmara dos Deputados.

A Casa aprovou, na terça (21/11), calendário especial para apreciar a matéria. Dessa forma, os dois turnos puderam ser votados no mesmo dia. A tramitação de PECs exige cinco sessões de discussão para votar em primeiro turno, que já foram realizadas, e três para o segundo.

A PEC abarca pedidos de vista, declarações de inconstitucionalidade de atos do Congresso Nacional e concessão de liminares. As decisões monocráticas, também abordadas no texto, são aquelas proferidas por apenas um ministro da Suprema Corte.

Durante a fala inicial para leitura do parecer, o senador Esperidião Amin (PP-SC), relator da matéria, solicitou que os pedidos de vista sejam retirados do texto da PEC.

Veja a sessão:

A proposta veda decisões monocráticas que suspendam leis ou atos do presidente da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional. Também limita o prazo dos pedidos de vista para seis meses, com apenas uma renovação de três meses.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nega publicamente que a proposta seja uma resposta ao STF. “Não há nenhum tipo de afronta, tampouco nenhum tipo de retaliação, absolutamente. O que nós estamos buscando fazer no Congresso Nacional é o aprimoramento da legislação e o aprimoramento da Constituição Federal para garantir que os Poderes funcionem bem”, afirmou na terça-feira.

O texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no início de outubro, em votação que durou menos de um minuto.

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