Conhecido por aplicar golpes em bares e restaurantes do Brasil há anos, Ruan Pamponet Costa já deixou conta de R$ 1,8 mil sem pagar em um bar e restaurante de Ilhabela, litoral de São Paulo. O caso ocorreu em outubro de 2020.
O “playboy do golpe” ganhou fama nacional recentemente depois de ser preso por deixar prejuízo de R$ 6 mil em restaurante de Goiânia, Goiás. Ele fingiu passar mal para não pagar a conta.
Dois dias depois de sair da prisão, por decisão judicial, ele aplicou o mesmo golpe em um estabelecimento de Palmas, Tocantins, onde consumiu R$ 5,2 mil e tentou sair sem pagar, na quinta-feira (21/4). Ruan segue preso em Tocantins.

Ruan Pamponet Costa foi preso acusado de dar golpe em estabelecimentos comerciaisArquivo pessoal

Ruan Pamponet Costa, suspeito de não pagar contas de bares e restaurantes em Goiânia e no TocantinsReprodução

Ruan Pamponet Costa, segundo testemunhas, tem "perfil encantador"Reprodução

Ruan Pamponet Costa tem passagens por estelionato em várias partes do paísReprodução

Nota fiscal de produtos adquiridos por Ruan Pamponet Costa em Palmas, TocantinsReprodução

Ruan, o playboy do golpe, em audiência de custódia no TocantinsReprodução/TJTO
De acordo com matéria do G1 Vale do Paraíba e Região, Ruan Pamponet aplicou o golpe no restaurante de Ilhabela (SP) antes de ficar tão conhecido. Foi em outubro de 2020.
Ele chegou a um quiosque acompanhado de duas mulheres jovens. O trio consumiu bebidas caras e pratos com camarão, lula e filé mignon. As mulheres teriam deixado o local logo depois, e o golpista teria alegado que não pagaria a conta.
Boa aparência
Gildo Santos, dono do quiosque, disse ao G1 que as outras mesas ficaram impressionadas com a quantidade de bebidas caras que Ruan pedia. O “Playboy do golpe” chegou ao local bem apresentado, com tatuagens bem feitas à mostra, segundo o proprietário do estabelecimento.
A Polícia Militar foi então chamada e, no momento da prisão, Ruan teria confessado que era “malandro”. No boletim de ocorrência da época, a Polícia Civil disse que o suspeito sabia bem como funcionavam as leis e que aquele era um crime de menor gravidade, em que o infrator não costuma ficar preso.
Além de Goiás, Tocantins e São Paulo, Ruan já aplicou golpes semelhantes no Distrito Federal e no Ceará.
A defesa de Ruan disse ao Fantástico que cogita pedir a realização de um exame psicossocial para entender a situação do cliente.