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PF intima Bolsonaro para depor em caso de discussão sobre golpe com empresários

O STF arquivou as investigações contra seis empresários suspeitos de defender golpe, mas manteve a apuração com relação a dois nomes

atualizado

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Breno Esaki/Metrópoles
Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um homem branco, com terno escuro e a boca semiaberta - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um homem branco, com terno escuro e a boca semiaberta - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) foi intimado pela Polícia Federal (PF) novamente. Desta vez, a convocação é para ele prestar depoimento na investigação sobre o caso de empresários que discutiram golpe de Estado em mensagens de WhatsApp. A oitiva está prevista para 31 de agosto. A informação foi publicada em primeira mão pelo G1 e confirmada pelo Metrópoles.

A investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) – que começou após reportagem do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles – mostrou que Bolsonaro atuava no disparo de desinformação e ataque às instituições.

Em agosto do ano passado, a matéria “Empresários bolsonaristas defendem golpe de Estado caso Lula seja eleito” revelou um grupo de WhatsApp formado por grandes empresários brasileiros, apoiadores de Bolsonaro, que defendiam de forma explícita um golpe de Estado.

Leia a reportagem aqui.

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Depois disso, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou busca e apreensão de celulares e aparelhos eletrônicos de oito empresários que estavam nesse grupo. Seis casos foram arquivados e outros dois continuam em investigação. São eles: o fundador da Tecnisa, Meyer Nigri, e o dono da Havan, Luciano Hang.

Nesta terça-feira (22/8), a jornalista Daniela Lima, da Globo News, revelou que, no celular de Nigri, havia uma mensagem do contato “PR Bolsonaro 8”, que seria um dos números do ex-presidente.

Mensagens recebidas deste número atribuído ao então presidente da República contêm ataques a integrantes do Supremo, informações falsas sobre urnas eletrônicas e orientação para repassar as mensagens “ao máximo”.

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