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PF indicia grupo que movimentou quase R$ 500 milhões em ouro ilegal

Empresários de Goiânia (GO) estavam no centro do esquema. Ouro era extraído ilegalmente no Mato Grosso e transportado para países da Europa

atualizado

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apreensão de ouro ilegal em goiás
1 de 1 apreensão de ouro ilegal em goiás - Foto: PF

Goiânia – Um grupo de 15 pessoas, responsável pela movimentação de R$ 457 milhões em ouro ilegal, nos últimos anos, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) em Goiás, nesta sexta-feira (25/3), por organização criminosa, usurpação de bens da União, receptação qualificada, falsidade ideológica, extração ilegal e lavagem de dinheiro. O material era mandado até para o exterior.

O inquérito foi iniciado após apreensão de mais de 110 kg de ouro, em junho de 2019, dentro de um avião no, então, Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. A carga avaliada em R$ 33 milhões havia sido extraída ilegalmente no Mato Grosso e seria levada para a Itália.

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Por mais de dois anos, a Superintendência da PF em Goiás empenhou-se em identificar as pessoas por trás do minério ilegal.

A investigação descobriu que o grupo possuía uma articulação bem estabelecida, com representantes em outros estados e que já havia explorado, transportado e comercializado mais de 1,5 tonelada de ouro ilegal, ou seja, quantidade avaliada hoje em quase meio bilhão de reais.

Após a apreensão feita em Goiânia, a PF deflagrou a Operação Céu Dourado em outubro de 2019, com cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão em locais não só de Goiás, mas também no Mato Grosso e em São Paulo. Duas aeronaves utilizadas pelo grupo para transportar o ouro foram apreendidas.

Todos os agentes envolvidos foram identificados pela PF, desde os garimpeiros e intermediários que faziam a pesagem e beneficiamento do minério até os grandes empresários que adquiriam o ouro e o transportavam em aviões com notas fiscais falsas. Foram descobertas, ainda, pessoas que financiavam o grupo para a manutenção dos crimes.

Em Goiânia

Os empresários por trás do esquema seriam de Goiânia, onde mantinham imóveis de alto valor, segundo a PF. Após o início das investigações, eles se desfizeram dos bens na capital para tentar se esquivar da ação penal.

As pessoas que auxiliaram esses empresários no processo de lavagem de dinheiro também foram identificadas pela PF e indiciadas pelos crimes respectivos.

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