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Dois deputados são alvo de operação da PF nesta quarta-feira (13)

Os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão nos gabinetes e nas residências de Dulce Miranda e Carlos Gaguim, do Tocantins

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Gabinete Gaguim
1 de 1 Gabinete Gaguim - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Polícia Federal, em conjunto com a Procuradoria-Geral da República, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13/12), a 6ª fase da Operação Ápia. Os agentes estiveram na Câmara dos Deputados. Os alvos foram dois parlamentares – Dulce Miranda (PMDB/TO), mulher do governador de Tocantins, e Carlos Gaguim (Podemos/TO) –, que tiveram seus gabinetes e residências vasculhados.

Os investigadores cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e oito de intimação. Na Câmara, estiveram no segundo e no quinto andares do anexo 4. Os parlamentares foram mencionados em acordo de colaboração premiada homologado no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Policiais vasculharam o segundo e o quinto andares do anexo 4 da Câmara dos Deputados

A primeira fase da operação foi deflagrada em outubro de 2016 pela Superintendência Regional da Polícia Federal em Tocantins para desarticular organização criminosa que atuou no estado. O grupo é acusado de corromper servidores públicos e agentes políticos, fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para terraplanagem e pavimentação asfáltica em várias rodovias estaduais, com valores que superaram a cifra de R$ 850 milhões.

As obras foram custeadas com recursos públicos adquiridos pelo estado de Tocantins, por meio de empréstimos bancários internacionais e com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tendo o Banco do Brasil como agente intermediário dos financiamentos, no valor total de R$ 1.203.367.668,70.

Os recursos adquiridos tiveram a União Federal como garantidora (fiadora) da dívida contraída com o BB e foram batizados pelo governo estadual de Proinveste e Proestado.

Esquema
A investigação apontou para um esquema de direcionamento das contratações públicas mediante pagamento de propina de empresários que se beneficiavam com recebimentos por serviços não executados. O núcleo político da associação criminosa era responsável por garantir as contratações e o recebimento de verbas públicas indevidas por parte dos empresários corruptores.

Nessa 6ª fase, apura-se os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de vários pagamentos de propinas realizados pela empresa Construtora Rio Tocantins (CRT), de propriedade do colaborador Rossine Ayres Guimarães, a integrantes do núcleo político investigado. Estão sendo cumpridos mandados nas cidades de Palmas e Araguaína, ambas no Tocantins, e em Brasília.

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