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Pedófilo alemão fantasiava crianças para gravar pornografia ao ar livre

Além do estúdio, há relatos de que o homem teria usado outros imóveis, além de ter filmado cenas ao ar livre

atualizado

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Alemão estava no Brasil desde a década de 1980
1 de 1 Alemão estava no Brasil desde a década de 1980 - Foto: Divulgação

Durante investigação sobre o alemão Klaus Berno Fischer, de 73 anos, pedófilo que atraía crianças para produzir filmes pornográficos no Rio de Janeiro, a Polícia Civil descobriu que o idoso fantasiava as vítimas para a gravação dos vídeos.

Em depoimento, uma menina contou que o abusador ordenou que ela e outra garota se fantasiassem como indígenas e as gravou fazendo sexo em meio a uma mata.

O material era vendido pela deep web e tinha o público europeu como alvo. Ao ser preso, os agentes descobriram uma casa que ele transformou em estúdio, com diferentes ambientes. Porém, as cenas também eram filmadas em outras locações, como imóveis ou ao ar livre.

Segundo o delegado Luís Mauricio Armond, à frente do caso, disse ao portal Extra, Fischer produzia pornografia infantil há pelo menos dez anos.

“Ele vivia disso, esse era o ganha-pão dele. Já sabemos que algumas vítimas dele já foram aliciadas há cinco anos. Ele começou a usar essa casa, em Santíssimo, há seis anos. Mas temos provas de que antes ele já fazia filmagens em outros lugares “, contou. De acordo com o delegado, a polícia estima que o número de crianças abusadas pelo idoso é mais de cem.

Durante as investigações, foi descoberto que o alemão oferecia entre R$ 30 e R$ 50 às vítimas, além de comidas, como sorvetes e lasanhas. A maioria das crianças tinham entre 10 e 14 anos, todas meninas. Porém, há relatos de uma garota de 5 anos que também teria sido abusada.

Em  depoimento, as vítimas relataram que Fisher as pendurava em cordas enquanto eram chicoteadas pelo alemão. Itens de sadomasoquismo foram encontrados na casa onde funcionava o estúdio de Fischer.

A polícia também trabalha com a hipótese de que a agência de turismo da qual ele é o proprietário, em Copacabana, era usada como fachada para trazer europeus para fazer turismo sexual com menores no Brasil.

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