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MP vai investigar empresa de casamento que deu calote em noivos no RJ

Inquérito foi instaurado nesta quarta-feira (6/7). A Bluemoon tem até 30 dias para responder as reclamações dos clientes

atualizado

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Empresa de casamentos Bluemoon quebra e deixa noivos desesperados 1
1 de 1 Empresa de casamentos Bluemoon quebra e deixa noivos desesperados 1 - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro- O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou um inquérito civil para investigar as denúncias envolvendo a empresa Bluemoon Entretenimentos, especializada em casamentos, que fechou sem cumprir os contratos com seus clientes, deixando centenas de noivos na mão.

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O inquérito foi instaurado nesta quarta-feira (6/7), por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Capital. “O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, sendo que o serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor pode esperar”, diz o documento.

A Vila Riso, salão de festa onde funciona a sede da empresa em São Conrado, na zona sul do Rio, e ao menos outras nove casas de luxo têm parceria com a Bluemoon. São elas: Mansão Santa Teresa, Germania Garden, Mansão Rosa, Solar das Palmeiras, Palladium, Germânia Garden, Soul, Solar Imperial e Quinta do Chapecó.

A Bluemoon tem até 30 dias para responder sobre as reclamações dos clientes ao MPRJ. A expectativa é que eles apresentem documentos que comprovem os motivos do não cumprimento dos contratos.

Segundo o MP, a promotoria também oficiou a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o Procon/RJ e o Procon Carioca, para que informem sobre a existência de reclamação ou procedimento administrativo referente ao fato investigado.

O Metrópoles tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno até a conclusão desta reportagem. Nas redes sociais, a Bluemoon fez uma publicação dizendo que já realizou mais de 300 festas no primeiro semestre do ano e alegou problemas financeiros devido à pandemia.

Muitos casais já procuraram a Polícia Civil, que informou que o caso está sendo investigado pela 15ª DP (Gávea), visando determinar os crimes cometidos. Em nota, eles disseram que os responsáveis pela empresa serão intimados a prestar declarações.

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