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RJ: empresa de casamentos Bluemoon fecha e deixa noivos desesperados

Festas custavam até R$ 150 mil; noivos e fornecedores cobram respostas: “Casamento da minha amiga é amanhã e vocês sumiram. Absurdo”

atualizado

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Empresa de casamentos Bluemoon quebra e deixa noivos desesperados 1
1 de 1 Empresa de casamentos Bluemoon quebra e deixa noivos desesperados 1 - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Uma empresa organizadora de casamentos no Rio, que tinha como garoto propaganda o cantor Fábio Junior, foi a falência, segundo noivos e fornecedores. Na tarde desta sexta-feira (1º/7), um grupo de casais foi à sede da Bluemoon, em São Conrado, zona sul do Rio, mas as portas estavam fechadas, e ninguém foi atendido.

Um carro de polícia foi visto no local. O Metrópoles fez contato com a empresa por telefone e e-mail, mas também não obteve retorno.

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O espaço de festas Vila Riso, onde funciona a sede da empresa, e ao menos outros seis espaços tem parceria com a Bluemoon, como: Mansão Santa Teresa, Germania Garten, Mansão Rosa, Solar e Espaço Nacional.

Nas redes sociais, assim que começou a receber questionamentos sobre as festas e a dificuldade em fazer contato, a empresa bloqueou os comentários.

“O casamento da minha filha é dia 30 de julho. Tudo pago, e eles sumiram”, disse uma mulher. “Casamento da minha amiga é amanhã e vocês sumiram. Absurdo”, disse outra moça.

Os problemas nas casas de festa administradas pela Bluemoon não surgiram agora. Fornecedores relataram ao Metrópoles que muitos não recebiam os valores integrais ou só recebiam após muita cobrança.

“Tem fornecedor que a Bluemoon deve mais de R$ 100 mil. A qualidade caiu porque as pessoas estavam sem receber, muitos já anunciaram que saíram do grupo. Em alguns casos, os noivos até terão o espaço para realizar o evento, mas terão que contratar todos os outros serviços”, disse ao Metrópoles uma assessora de casamentos que preferiu não se identificar. A profissional tem cinco noivas com contratos fechados com a empresa.

A Bluemoon teria ao menos 300 contratos para cumprir, com valores de festas que variam entre R$ 50 e R$ 150 mil reais.

“Minha noiva está desesperada. Dei orientações, mas eu já vi essa história antes. Eles vão acabar decretando falência e vai ficar por isso mesmo. Um dos salões está tentando prestar ajuda aos casais, mas eles vão acabar tendo que fechar tudo do zero”, disse a cerimonialista Jenni Barros à reportagem.

A empresa, que se autointitula como a maior empresa de celebrações do Brasil, está no mercado há cinco anos e atua no Rio de Janeiro e em São Paulo. Pelo menos 100 colaboradores trabalham diretamente com a marca.

Fontes ouvidas pela reportagem confirmam que a Bluemoon marcou para a próxima segunda-feira (4/6) uma reunião com alguns noivos na Vila Riso, sede da empresa.

O Metrópoles entrou em contato com a Polícia Civil, mas até a conclusão da reportagem, não obteve retorno.

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