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MP-RJ descobre novas provas no assassinato de Marielle

A investigação conseguiu determinar o tipo físico do assassino e os locais por onde passou o carro utilizado no crime

atualizado

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Mário Vasconcellos/CMRJ
foto colorida de Marielle Franco, vereadora assassinada em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 foto colorida de Marielle Franco, vereadora assassinada em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro - Metrópoles - Foto: Mário Vasconcellos/CMRJ

A família da vereadora Marielle Franco, morta a tiros no bairro do Estácio (Rio de Janeiro) em 14 de março, recebeu do Ministério Público novas informações sobre o caso. A Divisão de Evidência Digitais e tecnologia da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (DDIT-CSI/MP-RJ), que atua em auxílio ao trabalho dos promotores para a resolução do caso, já sabe como é o atirador fisicamente.

Segundo informações da GloboNews, a divisão foi capaz de identificar o tipo físico do atirador e novos locais por onde o carro utilizado para o crime teria passado após o assassinato. Os novos dados não foram divulgados à imprensa.

Através da análise de centenas de imagens e da utilização de softwares de última geração, foi possível identificar o veículo onde estavam os executores em outros locais além dos que já tinham sido identificados. Esse mapeamento representa outro grande avanço para a continuidade das investigações.

O presidiário Orlando Curicica também foi ouvido pelos promotores. Ele foi apontado como mandante do crime por uma testemunha ouvida pela Divisão de Homicídios em maio e atualmente está encarcerado no Presídio Federal de Mossoró.

O MP-RJ também recebeu da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o depoimento prestado por Orlando aos procuradores da República. O conteúdo dos depoimentos é mantido em absoluto sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações.

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