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Moro sabia de plano de execução e teve escolta da Polícia Legislativa

Sergio Moro e outras autoridades eram alvo do PCC em plano de sequestro e execução. Senador pediu escolta da Polícia Legislativa

atualizado

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Ex-juiz Sergio Moro chega no evento de lançamento da pré-candidatura à presidência da república do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar
1 de 1 Ex-juiz Sergio Moro chega no evento de lançamento da pré-candidatura à presidência da república do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) sabia das ameaças de sequestro e execução contra ele e outras autoridades, organizadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Nesta quarta-feira (22/3), a Polícia Federal deflagrou a Operação Sequaz para investigar o crime.

Ao Metrópoles interlocutores do Departamento de Polícia Legislativa do Senado Federal informaram que o senador estava recebendo escolta de agentes da corporação em Brasília devido às ameaças.

Moro fará um pronunciamento na tarde desta quarta-feira, na tribuna do Senado, para detalhar o assunto. Nas redes sociais, o parlamentar disse que o plano do PCC era matá-lo e executar toda a sua família.

Operação Sequaz

O objetivo da operação deflagrada pela PF é desarticular o plano feito pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

Os mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos estados de São Paulo e Paraná. Até as 9h40, nove pessoas tinham sido detidas.

Pacote anticrime

O PCC é uma facção comandada por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.

No chamado pacote anticrime, Moro propôs, dentre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.

De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam executados para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, que, no início deste ano, foi trazido do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília.

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