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Rosangela Moro sobre ameaça do PCC: “Com bandido não se negocia”

Rosangela Moro declarou que retaliações não podem persistir: “Hoje somos nós, amanhã podem ser vocês ou seus filhos”

atualizado

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Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Rosângela Moro
1 de 1 Rosângela Moro - Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A deputada federal Rosangela Moro (União-SP) se manifestou a respeito das ameaças de retaliação do PCC contra ela e seu marido, o senador Sergio Moro (União-PR). “Com bandido não se negocia”, disse a parlamentar, em nota, sobre o caso. A Operação Sequaz, para prender os bandidos, foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (22/3).

“E sabe por quê [as ameaças]? Porque tiveram coragem de, com o seu trabalho, enfrentar o crime organizado. Com bandido não se negocia!”, disse.

De acordo com ela, esse tipo de retaliação pode acontecer com qualquer um. “Retaliações, no crime ou na política, não podem persistir. Hoje somos nós, amanhã podem ser vocês ou seus filhos”, completou.

Eleita em 2022, Rosangela afirmou que a prisão dos criminosos a deixou aliviada e fortalecida. “Como esposa e mãe: me sinto aliviada. Como deputada, me sinto fortalecida para trabalhar em leis ainda mais duras para combate ao crime organizado e para que membros das instituições tenham segurança jurídica e pessoal para fazer a coisa certa”, declarou.

Assim como o marido, ela agradeceu às forças de segurança envolvidas na operação. Ela complementou com um agradecimento ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“Parabenizo os policiais e agentes envolvidos na Operação Sequaz, que desmantelou um esquema do crime organizado para assassinar autoridades e seus familiares, entre eles o meu marido, Sérgio Moro, e minha família. Agradeço também o presidente Arthur Lira e os policiais da Câmara dos Deputados”, finalizou.

Entenda o caso 

Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22/3), a Operação Sequaz. O objetivo é desarticular o plano feito pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil/PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

Os mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados estão nos estados de São Paulo e Paraná. Até as 9h40, nove pessoas tinham sido detidas.

O PCC é uma facção comandada por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.

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