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Moro diz que Enem é “mal redigido”, mas erra nome do exame: “Enen”

Moro critica criticou o Enem, por “abusar da doutrinação ideológica, é confusa e mal redigida”, e foi atacado: “Provas não são seu forte”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Nikolas Moro
1 de 1 Nikolas Moro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O senador federal Sergio Moro (União Brasil-PR) usou, nessa segunda-feira (6/11), as redes sociais para criticar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alegando que a prova abusa da “doutrinação ideológica, é confusa e mal redigida”.

No entanto, o comentário deu municção para seus detratores. Isso porque o ex-juiz da Lava Jato errou a grafia do exame: “Enen”.

“Tenho pena dos estudantes brasileiros. A prova do Enen, além de abusar da doutrinação ideológica, é confusa e mal redigida”, postou Moro no X (antigo Twitter).

Confira:

Imagem colorida de postagem do senador Sergio Moro, onde ele escreve "Enen" - Metrópoles

A publicação foi “editada”, alterando a escrita “Enen” para “Enem”. Porém, o erro do ex-juiz não passou batido. O deputado federal André Janones (Avante-MG) entrou na onda dos criticos a Moro e provocou: “Provas não são seu forte, né?”.

“Acreditamos que se você fosse o redator da prova, palavras como Conge, Enen, Juge dentre outras… E depois quem não estuda somos nós”, diz comentário da União Nacional dos Estudantes (Une) na postagem do senador no X.

Imagem colorida de resposta da UNE sobre tweet do senador Sergio Moro sobre o Enem - Metrópoles

Não é a primeira vez que Sergio Moro erra uma palavra e vira alvo de piadas na internet. Em 2019, quando ainda era ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, ele cometeu uma gafe durante um discurso ao falar “conge” quando se referia a “cônjuge”.

Agronegócio ataca Enem

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), mais conhecida como bancada do agronegócio, pediu a anulação de três questões do Enem 2023, por considerá-las “de cunho ideológico” e “mal formuladas”.

“As perguntas são mal formuladas, de comprovação unicamente ideológica, e permitem que o aluno marque qualquer resposta, dependendo do seu ponto de vista”, diz a bancada, em nota.

A FPA ainda solicitou a convocação do ministro da Educação, Camilo Santana, para audiências na Câmara e no Senado, além de informações do MEC sobre a banca que elaborou as questões da prova deste ano, o Cebraspe.

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