Moraes critica redes sociais ao ligar atos golpistas a ataques a escolas
Moraes deu a declaração durante uma reunião para discutir a elaboração de políticas públicas de proteção do ambiente escolar
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes relacionou, nesta terça-feira (18/4), o modus operandi de organização dos ataques escolares ao dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro nas sedes dos Três Poderes.
“O modus operandi dessas agressões instrumentalizadas, divulgadas pelas redes sociais em relação às escolas, é exatamente idêntico ao utilizado contra as urnas eletrônicas, contra a democracia, instrumentalizado para o 8 de janeiro”, declarou.
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Divulgação / STF
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Os deputados que dialogam com Moraes fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em andamento no Distrito Federal Hugo Barreto/Metrópoles
Alexande de Moraes em evento sobre Marco Civil da Internet
Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, durante evento sobre o Marco Civil da Internet Vinícius Schmidt/Metrópoles
Ministro STF Alexandre de Moraes conversa com Luiz Edson Fachin durante evento no STF - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Alexandre de Moraes no plenário do STF
Moraes votou pela mudança nos cálculos das sobras eleitorais Reprodução
“Não há nenhum diferença, é exatamente idêntico. As redes sociais ainda se sentem terra de ninguém, uma terra sem lei”, afirmou o ministro.
Moraes deu a declaração durante uma reunião com governadores e prefeitos para discutir a elaboração de políticas públicas de proteção do ambiente escolar.
Em sua fala, Moraes voltou a defender a criação de uma lei que regulamente as redes sociais. “Parece-me que a experiência que todos nós tivemos com discursos de ódio, discursos discriminatórios, antidemocráticos durante todo esse período, deve ser aproveitado para a proteção das nossas crianças e adolescentes. É possível, é necessário, basta que nós aprovemos uma lei com esses poucos pontos”.
O encontro ocorre no Palácio do Planalto e conta com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB); do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, do procurador-geral da República, Augusto Aras; e de ministros de governo.
