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Ministério pagou R$ 172 mi em bebedouro e guindaste, diz Transição

Grupo técnico do governo eleito encontrou dois contratos durante diagnóstico da pasta de Direitos Humanos e acionou o TCU

atualizado

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Roque de Sá/Agência Senado
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1 de 1 MDH - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O grupo técnico de Direitos Humanos da transição de governo encontrou dois contratos no valor de R$ 172 milhões para compra de bebedouros e aluguel de guindastes. Os documentos foram achados quando a equipe fazia uma análise da situação do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MDH).

Um dos integrantes do grupo, o ex-prefeito e deputado Emídio de Souza, anunciou que a transição recorreu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que o caso seja apurado.

“Oficiamos ao TCU para que ele verificasse o que aconteceu. Não há dinheiro para proteção da criança e do adolescente, mas há para bebedouros e guindastes”, afirmou.

Segundo o grupo, a empresa que detém os contratos fica na região do Gama, no Distrito Federal, e o sócio responsável é um motorista de cargas e pessoas.

Sobre o orçamento, documentos obtidos pela transição mostram uma diminuição na destinação de fundos à pasta ao longo dos anos. Enquanto em 2015 o orçamento era de R$ 1,1 bilhões, o deste ano foi de apenas R$ 332 milhões. Para 2023, a projeção é de R$ 326 milhões.

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