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Ministério da Saúde incorpora vacina contra dengue ao SUS

Processo de incorporação de vacina contra a dengue recebeu parecer favorável da Conitec. Grupos prioritários ainda serão definidos

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Imagem mostra mosquito Aedes Aegypiti na pele de uma pessoa - Metrópoles
1 de 1 Imagem mostra mosquito Aedes Aegypiti na pele de uma pessoa - Metrópoles - Foto: Getty Images/Reprodução

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (21/12), a decisão de incorporar a vacina Qdenga, contra a dengue, ao Sistema Único de Saúde (SUS).

“O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal”, destaca a pasta. De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a vacinação deve começar em fevereiro.

A farmacêutica que fabrica o imunizante, Takeda, informou que a capacidade de fornecimento de doses ainda é limitada. Dessa forma, ainda não será possível disponibilizar a vacina em larga escala em um primeiro momento.

“Teremos que priorizar áreas e grupos mais vulneráveis”, disse a ministra. “Estamos discutindo uma transferência de tecnologia com a empresa, e é muito provável que consigamos um resultado positivo. Temos dois grandes laboratórios, Butantan e Fiocruz, com capacidade de produção para chegarmos à escala de que nosso país e população precisam.”

A incorporação foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec), que recomendou a inclusão do imunizante na última quarta-feira (20/12).

“Agora, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) trabalhará junto à Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) para definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível, com público-alvo prioritário e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses”, explica o ministério em nota.

O laboratório pretende entregar cerca de 5 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal do imunizante é composto por duas doses.

“Para dar mais celeridade ao processo de incorporação, a consulta pública sobre a tecnologia foi realizada em caráter de urgência, por um período reduzido de 10 dias, e recebeu mais de 2 mil contribuições. Ainda durante as negociações com o fabricante, o Ministério da Saúde conseguiu redução de 44% no custo por dose: passando da oferta inicial de R$ 170 para R$ 95”, relata a pasta.

A Qdenga já é utilizada na União Europeia e em países do chamado EEA (Islândia, Liechtenstein, Noruega), além de Grã-Bretanha, Irlanda do Norte, Indonésia, Tailândia e Argentina.

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