Após fala de Bolsonaro, Kátia Abreu quer fim do desmatamento até 2025
Em encontro com líderes mundiais na Cúpula do Clima, presidente defendeu o fim da extração ilegal até 2030
atualizado
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A presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal, senadora Kátia Abreu (PP-TO), afirmou que irá propor projeto de lei para antecipar, até 2025, o fim do desmatamento ilegal no Brasil.
“Assim, aumentaremos as vantagens competitivas do Brasil no mercado internacional. Tenho orgulho de ter sido uma das principais responsáveis pelas atuais normas do Código Florestal Brasileiro, uma das leis mais avançadas do mundo”, defendeu a parlamentar.
Segundo a senadora, o país tem condições de cumprir com o prazo estabelecido.
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Senadora Kátia Abreu Getty Images/ Pacific Press/ Colaborador
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Senadora Kátia Abreu Reprodução
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Kátia Abreu (PP-AL) tem como suplente Donizeti Nogueira (PT-TO), que assume como senador caso ela vá para o TCU Waldemir Barreto/Agência Senado
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Senadora Kátia Abreu Rafaela Felicciano/Metrópoles
“Sei o tanto que o povo brasileiro tem se esforçado para fazer do Brasil a potência ambiental e, ao mesmo tempo, uma das maiores potências agrícolas do mundo. O Brasil é capaz. E tem sido capaz, com ação e trabalho, ao longo de sua história”, completou.
Kátia Abreu defendeu a eliminação do desmatamento ilegal como fortalecimento da reputação do agronegócio brasileiro sustentável. “Importante para destravar negociações econômicas internacionais e para abrir novos mercados para nossas exportações”, disse a senadora.
“Intervenção positiva”
A manifestação é uma reação ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Cúpula do Clima. Em reunião com outros 40 líderes mundiais, ocorrida na manhã desta quinta-feira (22/4), o mandatário do país firmou compromisso de acabar com a extração irregular até 2030.
Crítica da antiga gestão do governo Bolsonaro nas relações exteriores, a senadora classificou o discurso de Bolsonaro no encontro como “positivo” e “equilibrado”.
“Na linha do atual comando do Itamaraty, sem exigências inoportunas de contrapartidas financeiras, que poderiam ser vistas como um ‘toma-lá-dá-cá'”, explicou.
Kátia Abreu foi uma das parlamentares que pediram a saída do ex-chanceler brasileiro Ernesto Araújo. Ele puxou a fila da reforma ministerial promovida pelo governo federal no início do ano.
Em seu lugar, assumiu Carlos Alberto Franco França, que se encontrará com senadores nesta sexta-feira (23/4).
