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Marun: Morte no Rio mostra a necessidade da intervenção

Marun afirmou que é absurda a versão daqueles que se colocam contra a intervenção

atualizado

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1 de 1 CPI-JBS-Carlos-Marun-840×560 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quinta-feira (15/3), que a morte da vereadora Marielle Franco (PSol) “é mais uma evidência” de que o governo federal “está no caminho certo” ao decretar a intervenção na segurança do Rio de Janeiro. “É um crime bárbaro, que atinge uma representante do povo e nós temos a mais absoluta certeza que em breves dias, em função até da atuação da intervenção, nós teremos esse crime solucionado”, disse. “Se esse assassinato tinha o objetivo de nos assustar, de nos retirar do nosso rumo, esses bandidos se enganaram”, completou.

Marun afirmou que é absurda a versão daqueles que se colocam contra a intervenção e chamou de “imbecil” quem achou que em apenas um mês o governo iria resolver os problemas da segurança do Rio e disse que a intervenção “é necessária, está no início, mas já tem avanços”. “Não podemos dizer, nem tínhamos a expectativa e, com todo respeito, imbecil é quem imaginou que em 30 dias teríamos solucionado a questão da violência no Rio de Janeiro”.

O ministro disse que não está afastada a hipótese de o crime ter relação com a atividade da parlamentar e afirmou que, “até agora”, ainda não há indícios de que ele tenha sido cometido pela milícia. “Esse assassinato é prova de que se faz necessária a adoção de medidas extremas, como essa que nós estamos adotando no Rio de Janeiro a partir da intervenção. A própria intervenção é uma medida extrema para uma situação excepcional”, destacou.

Sobre a possibilidade de federalizar as investigações, Marun disse que o pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, poderia ser avaliado, mas ressaltou que o ministro da Segurança, Raul Jungmann, deve tomar uma posição sobre o tema.

Segundo auxiliares do presidente Michel Temer, Jungmann foi ao Rio acompanhado de membros da Agência Brasileira de Inteligência e também da Polícia Federal e, no encontro com o interventor Braga Netto, irá avaliar o procedimento das investigações.

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