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Motorista assassinado com Marielle fazia bico para sustentar família

Anderson Pedro Gomes foi atingido por pelo menos três tiros na lateral das costas durante o ataque, no Rio

atualizado

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reprodução/ arquivo pessoal
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1 de 1 407043_447232102030494_167976140_n - Foto: reprodução/ arquivo pessoal

Atingido por pelo menos três tiros na lateral das costas durante o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol), na noite dessa quarta-feira (14/3), o motorista dela, Anderson Pedro Gomes, era visto como “um pai muito amoroso” e “um marido maravilhoso” por sua família. A mulher dele, Ágatha Arnaus Reis, afirmou, em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo, que ainda está sendo difícil aceitar a morte do esposo.

“Anderson era uma pessoa muito boa, ele ajudava todo mundo no que pudesse. Um pai muito amoroso, um marido maravilhoso. E, como muitos nesse estado atual, fazendo bico pra tentar sustentar a família. Eu sou funcionária pública do estado. A gente está vivendo um momento horrível. E Deus levou meu marido, não sei com que propósito. Ainda é difícil aceitar”, lamentou Ágatha.

Marielle e Anderson foram mortos a tiros após o carro em que estavam ter sido atingido por, pelo menos, nove disparos. A polícia trabalha com duas possibilidades para o crime: homicídio durante tentativa de assalto e execução – nenhum pertence foi levado.

Para os policiais da Divisão de Homicídios (DH) que investigam o caso, os responsáveis pelo crime já sabiam o lugar exato que a parlamentar ocupava dentro do carro: no banco traseiro, à direita.

De acordo com os agentes da especializada, os disparos foram feitos de trás para frente do veículo, e entraram pela janela lateral traseira. Por estar na linha de tiro, o motorista também foi alvejado.

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