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Mãe de homem que invadiu a Globo diz que acidente o deixou com sequelas

Telma Francisco Rosa contou que o filho ficou 24 dias internado após bater o carro

atualizado

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1 de 1 invasão-à-globo - Foto: Reprodução

Telma Francisco Rosa, 53 anos, está desesperada. A moradora de Vitória (ES) é mãe de Thomas Rainer Francisco Rosa, 25, preso após invadir os estúdios da Rede Globo na última quarta-feira (10/6) e fazer uma repórter refém.

O rapaz disse que queria encontrar com a jornalista Renata Vasconcellos para parabenizá-la pelo aniversário, comemorado naquele dia. Até a madrugada dessa quinta-feira (11/6), Telma nem fazia ideia do que havia acontecido com o filho.

“Eu dormi um pouco mais na quarta, pois havia retornado para casa do trabalho muito tarde. Quando acordei, meu filho não estava em casa. As horas foram passando, liguei à tarde para ele e não atendia. Comecei a ficar preocupada. Já de madrugada, abri a rede social e reconheci a imagem dele que estava em todos os sites”, disse ao jornal A Gazeta.

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A mulher não sabia que o filho tinha ido ao Rio de Janeiro, apesar de ele ter comentado com ela sobre o aniversário da âncora do Jornal Nacional. “Ele chegou a falar que, nesta semana, Renata esteve no hotel onde ele trabalhava aqui no Espírito Santo e perguntou pelo meu filho. Mas isso é imaginação da cabeça dele, até disse que esteve com o Papa Francisco recentemente. Thomas ficou assim depois do acidente que sofreu”, contou a mãe.


Em 20 de dezembro de 2019, após deixar o emprego e afirmar que iria viver no Rio, Thomas teria sofrido um acidente no qual invadiu a contramão e bateu em um caminhão. “Somente oito dias depois que ele deu entrada no hospital foi que conseguiram me localizar. Eu estava desesperada, pois não sabia onde ele estava, não tinha notícias. Conseguiram encontrar meu telefone no celular dele”, disse Telma.

Ela também contou que o filho ficou 24 dias internado, em dois hospitais diferentes. “Ele saiu sem lembrar de nada do acidente, não sabe o que houve. Está com um coágulo no sangue e faz acompanhamento. Fui avisada pelos médicos que ele teria sequelas neurológicas”.

Telma precisou procurar a Defensoria Pública e o Tribunal de Justiça do Espírito Santo na esperança de conseguir um advogado. A mulher também não tem condições financeiras de ir até o Rio de Janeiro. “Estou sem comer, sem dormir, sem acreditar que tudo isso aconteceu. Ser mãe é muito difícil. Meu filho sempre foi um excelente profissional,  é uma pessoa carinhosa, prestativa e ajuda qualquer pessoa no nosso bairro, pode perguntar para qualquer pessoa. Eu preciso saber o que fazer para tirar ele da cadeia, preciso resgatá-lo”, desabafa.

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