TSE suspende propaganda que acusa Lula de incentivar o aborto
Pedido foi protocolado pela campanha do ex-presidente Lula e atendido pela ministra do TSE Carmén Lúcia
atualizado
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A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia determinou, nessa sexta-feira (14/10), a remoção de propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) que apresentou acusações de que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria a favor do aborto.
A magistrada entendeu que a publicidade apresenta conteúdo falso e distorção de fatos, e que teria sido produzida para “desinformar e tisnar a honra” do candidato petista.
“Na espécie, as publicidades não são críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. O que se tem é a veiculação de desinformação, mensagem distorcida e ofensiva à honra e à imagem de candidato à Presidência da República”, escreveu Cármen Lúcia.
Na propaganda, Lula é acusado de pretender “incentivar as mães a matarem seus próprios filhos em seus próprios ventres”.
A campanha do petista afirmou que “o tema não é novo nessa corrida eleitoral, ao passo que, apesar de todos os desmentidos, a campanha [de Bolsonaro] parece não possuir qualquer constrangimento em insistir na divulgação dessa grave descontextualização e, portanto, em enganar o eleitor brasileiro por meio de inverdades”.