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TSE suspende propaganda que acusa Lula de incentivar o aborto

Pedido foi protocolado pela campanha do ex-presidente Lula e atendido pela ministra do TSE Carmén Lúcia

atualizado

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Ex-presidente e candidato à presidência Lula discursa em Recife. Na foto, frente a banner da campanha, ele segura um microfone e usa camisa azul clara - Metrópoles
1 de 1 Ex-presidente e candidato à presidência Lula discursa em Recife. Na foto, frente a banner da campanha, ele segura um microfone e usa camisa azul clara - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia determinou, nessa sexta-feira (14/10), a remoção de propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) que apresentou acusações de que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria a favor do aborto.

A magistrada entendeu que a publicidade apresenta conteúdo falso e distorção de fatos, e que teria sido produzida para “desinformar e tisnar a honra” do candidato petista.

“Na espécie, as publicidades não são críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. O que se tem é a veiculação de desinformação, mensagem distorcida e ofensiva à honra e à imagem de candidato à Presidência da República”, escreveu Cármen Lúcia.

Na propaganda, Lula é acusado de pretender “incentivar as mães a matarem seus próprios filhos em seus próprios ventres”.

A campanha do petista afirmou que “o tema não é novo nessa corrida eleitoral, ao passo que, apesar de todos os desmentidos, a campanha [de Bolsonaro] parece não possuir qualquer constrangimento em insistir na divulgação dessa grave descontextualização e, portanto, em enganar o eleitor brasileiro por meio de inverdades”.

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