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Surpreso com demissão de Valeixo, Moro avalia pedir para sair

Depois de demonstrar insatisfação, a ala militar, o AGU e o CGU tentam demover o ex-juiz de pedir demissão do governo

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
Moro e Jair Bolsonaro
1 de 1 Moro e Jair Bolsonaro - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi surpreendido, na manhã desta sexta-feira (24/04), com a demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, publicada no Diário Oficial da União.

Por mais que a dispensa venha com a inscrição “a pedido”, na Esplanada dos Ministérios essa é uma forma conhecida de desligar alguém sem que fique uma mácula na carreira do servidor. Aliados do ministro e servidores da PF garantem: o pedido não foi feito.

Dessa forma, a primeira comunicação entre Moro e os seus pares indicava que ele pediria a demissão do cargo na coletiva de imprensa que ele mesmo chamou para as 11h. O compromisso não estava na agenda oficial até a exoneração ficar conhecida.

Com isso, entraram em campo ministros da ala militar do governo, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e o Advogado-Geral da União, André Mendonça.

Mesmo aliados ponderam que, até as 11h, pode ser que Moro seja demovido da ideia. Inicialmente, não era a vontade dele deixar o cargo. Mas, como na última crise envolvendo a sua permanência no governo de Jair Bolsonaro, ele busca deixar claro que aceitou o posto de superministro, não de miniministro.

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