O Supremo Tribunal Federal (STF) interrompeu, nesta sexta-feira (4/12), o julgamento de duas ações que tratam da vacinação contra a Covid-19. A decisão de adiamento foi tomada pelo presidente da Suprema Corte, ministro Luiz Fux, horas após o início da sessão no plenário virtual.
Em uma delas, o STF decidirá se o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve apresentar um plano de vacinação contra o vírus. Relator do processo, o ministro Ricardo Lewandowski votou para determinar a apresentação desse plano pelo governo federal em até 30 dias.

Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Ministro Alexandre de Moares pediu vista no processo em agosto, mas definiu o votoMichael Melo/Metrópoles

Ministra Cármen LúciaAndre Borges/Esp. Metropoles

Entendimento firmado pelo Supremo deverá ser aplicado em casos similares que tramitam em todas as instâncias judiciaisFellipe Sampaio/STF

Ministra Cármen Lúcia e ministro Dias ToffoliDaniel Ferreira/Metrópoles

Entendimento firmado pelo Supremo deverá ser aplicado em casos similares que tramitam em todas as instâncias judiciaisAndre Borges/Esp. Metrópoles

Em meio ao grave aperto fiscal do país, uma das justificativas para o pagamento é a existência de espaço no teto de gastos das Justiças Federal e do TrabalhoRafaela Felicciano/Metropoles

Ministro Alexandre de MoraesRafaela Felicciano/Metropoles

Colegiado reunido no STFFellipe Sampaio/SCO/STF

Plenário do Supremo Tribunal FederalCarlos Moura/SCO/STF

STFVinícius Santa Rosa/ Metrópoles
Por outro lado, o Ministério da Saúde apresentou, nessa terça-feira (1º/12), um plano preliminar, com quatro fases, para vacinação contra a Covid-19.
A segunda ação, protocolada pelo partido Rede Sustentabilidade, questiona a não autorização do presidente Bolsonaro para a compra da vacina chinesa.
Em outubro, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a aquisição de 46 milhões de doses da CoronaVac, mas foi desautorizado por Bolsonaro. “Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, escreveu Bolsonaro, em rede social, um dia após o anúncio da Saúde.
A vacina chinesa se tornou objeto de disputa política entre o presidente da República e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).