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STF deve julgar Maluf no dia 15 de maio por falsidade ideológica

A 1ª Turma do Supremo vai analisar despesas de campanha de R$ 168,5 mil pagas por empresa pertencente à família do político, a Eucatex

atualizado

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DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Brasília – DF 17/04/2016
1 de 1 Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Brasília – DF 17/04/2016 - Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar, no dia 15 de maio, outra ação penal do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP), acusado de ter recebido financiamento de uma empresa da qual era sócio sem prestar esclarecimentos na campanha eleitoral de 2010.

O relator do processo é o ministro Luiz Fux, que julgará o caso junto dos ministros Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes e Rosa Weber.

A denúncia contra o parlamentar foi oferecida em 2014 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. De acordo com a Procuradoria-Geral, Maluf teve R$ 168,5 mil em despesas de campanha pagas por empresa pertencente à sua família, a Eucatex.

“As notas fiscais indicam, sem sombra de dúvidas, que as despesas pagas pela Eucatex S.A. custearam a confecção de material de campanha de Paulo Maluf”, escreveu Janot.

Segundo a defesa do parlamentar, “todas as provas obtidas nos autos indicam de maneira veemente que o acusado não participava das Contas da Campanha de 2010”. Os advogados pedem a declaração de nulidade da ação.

Domiciliar
Maluf, condenado em outra ação penal por lavagem de dinheiro, está em prisão domiciliar desde o final do março, quando o ministro Dias Toffoli autorizou sua transferência do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por questões humanitárias, em função do estado de saúde do deputado.

Ele estava na Papuda desde dezembro do ano passado, por determinação do ministro Edson Fachin, relator da ação penal na qual Maluf foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão.

No último dia 19, Fachin, em uma decisão anunciada no plenário, concedeu o habeas corpus ao parlamentar, para que continue cumprindo a pena em casa.

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