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PGR pede soltura de ex-secretário e acusa Witzel de chefiar grupo criminoso

O ex-secretário de Saúde Edmar Santos foi preso por suspeitas de irregularidades em contratos assinados durante a pandemia

atualizado

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reprodução: redes sociais
secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, testa positivo para o novo coronavírus
1 de 1 secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, testa positivo para o novo coronavírus - Foto: reprodução: redes sociais

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a soltura do ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos, preso por suspeitas de irregularidades em contratos assinados durante a pandemia do novo coronavírus.

No pedido, a PGR alega que a prisão não poderia ser autorizada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), uma vez que o governador Wilson Witzel (PSC), que tem foro por prerrogativa de função, também é investigado pelo STJ.

O pedido é assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo. Ela aponta o governador fluminense como um dos principais suspeitos e diz que ele está “no vértice da pirâmide”, na “cúpula”, do grupo criminoso investigado.

“Os elementos já colhidos apontam que, de fato, os agentes possivelmente fraudaram documentos, burlaram as regras de contratação, desviaram e lavaram dinheiro, […] enquanto sugeriam publicamente que agiam para combatê-la”, diz.

O Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, chegou a ser alvo de mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal (PF) no âmbito da operação Placebo, em maio deste ano. A ação também foi citada no pedido de soltura enviado pela PGR.

Com informações do jornal Extra.

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