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Palocci presta depoimentos ao MPF em busca de novo acordo de delação

Ex-ministro cumpre prisão domiciliar depois de ter sido beneficiado com acordo na Operação Lava Jato

atualizado

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Antonio Cruz/ABr
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1 de 1 palocci - Foto: Antonio Cruz/ABr

O ex-ministro Antonio Palocci começou a prestar nesta segunda-feira (7/1) três depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF) nas investigações da Operação Greenfield, da Polícia Federal (PF), que apura supostos desvios em fundos de pensão. Palocci ocupou os cargos de ministro da Fazenda no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministro da Casa Civil durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Com os depoimentos aos investigadores, a defesa do ex-ministro busca fechar outro acordo de delação

O depoimento começou por volta das 10h, na sede do MPF, em Brasília, e está sendo conduzido sob sigilo. A expectativa é que a oitiva continue nesta terça (8) e na quarta (9). Palocci cumpre prisão domiciliar depois de ter sido beneficiado com acordo de delação premiada na Operação Lava Jato.

Por ter participado do governo do PT, os procuradores responsáveis pelo caso esperam que Palocci possa trazer informações sobre os supostos desvios nos fundos de pensão de servidores de estatais, como a Funcef (Caixa Econômica Federal), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios). Segundo as investigações, as fraudes podem somar mais de R$ 8 bilhões.

Em uma das denúncias sobre o suposto esquema de corrupção que já foram apresentadas à Justiça Federal, 14 investigados se tornaram réus, incluindo o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

Tornozeleira eletrônica
De acordo com o MPF, o grupo foi responsável por um prejuízo de R$ 402 milhões ao Funcef, em valores atualizados até 2015, contribuindo para o déficit acumulado de R$ 18 bilhões registrado pelo fundo no final de 2016. Segundo a denúncia, R$ 5,9 milhões do esquema foram direcionados ao PT.

Em função dos benefícios do acordo de delação, Palocci deixou a prisão no dia 29 de novembro do ano passado, depois de passar dois anos preso, e começou a cumprir prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.

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