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Moraes autoriza quebra de sigilos bancário e fiscal de Ricardo Salles

Polícia Federal faz buscas no DF, em São Paulo e no Pará. Alvos são servidores do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ministro do Meio Ambiente - Ricardo de Aquino Salles
1 de 1 Ministro do Meio Ambiente - Ricardo de Aquino Salles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou, nesta quarta-feira (19/5), quebra de sigilos bancário e fiscal do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também terão dados sigilosos acessados, por decisão de Moraes.

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A Polícia Federal deflagrou, nesta, a Operação Akuanduba, que apura possível desvio de conduta de servidores públicos e autoridades do país no processo de exportação ilegal de madeira.

Trata-se de crimes contra a administração pública como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente, facilitação de contrabando praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

Pelo menos 160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão no DF e nos estados de São Paulo e Pará. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é um dos alvos da ação. Endereços ligado ao chefe da pasta são alvos de mandados de busca e apreensão.

Além das buscas, o STF determinou o afastamento preventivo de 10 agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança no Ibama e no Ministério do Meio Ambiente.

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Fortunato Bim, foi um dos afastados do cargo.

Leia a íntegra da decisão do ministro Alexandre de Moraes:

Decisão do STF sobre Ministério do Meio Ambiente e Ibama by Metropoles on Scribd

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