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Justiça aceita denúncia e Alckmin vira réu por caixa 2 e corrupção passiva

O MPF acusou o tucano de receber R$ 11,3 milhões da Odebrecht, durante as campanhas eleitorais de 2010 e 2014

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Geraldo Alckmin. Foto: Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 Geraldo Alckmin. Foto: Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Justiça Eleitoral de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público contra o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), por falsidade ideológica eleitoral – crime de Caixa 2 –, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Com isso, o tucano virou réu no processo.

O Ministério Público acusou Geraldo Alckmin de receber R$ 11,3 milhões da Odebrecht, durante as campanhas eleitorais de 2010 e 2014 ao governo do estado de São Paulo pelo PSDB. O ex-governador foi citado por três delatores do grupo. Segundo o MP, Alckmin recebeu os recursos sob o uso de diversos codinomes, como “pastel”, “pudim” e “bolero”.

A denúncia foi aceita pelo juiz Marco Antonio Martin Vargas, titular da 1ª Zona Eleitoral da capital, nesta quinta-feira (30). No documento, o magistrado afirmou que a denúncia estava com “indícios suficientes de materialidade” dos crimes e de suas autorias.

Os promotores que investigaram o caso, as transferências para Alckmin foram feitas via caixa 2, porque, como tinha contratos com o governo, a empreiteira estava impedida de fazer doações eleitorais e que Geraldo Alckmin tinha ciência de que o valor não seria declarado.

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