metropoles.com

Hotel em São Paulo seria “escritório paralelo” de Lula

À PF, ex-motorista de Palocci detalhou encontros suspeitos do ex-presidente no Grand Mercury, “onde Lula costumava despachar semanalmente”

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
julgamento de Lula no TRE4 – reunião PT
1 de 1 julgamento de Lula no TRE4 – reunião PT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante seu depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (22/1), o ex-motorista de Antônio Palocci Carlos Pocente disse ter levado o ex-ministro em diversas oportunidades a um hotel na Rua Sena Madureira, em São Paulo, “onde Lula costumava despachar semanalmente”. A informação é do site O Antagonista.

“E lá já presenciou Palocci encontrar-se com Lula e com Bumlai”, afirmou, em referência ao operador e pecuarista José Carlos Bumlai, segundo o site.

O hotel a que Pocente se refere é o Grand Mercure, que recebia, eventualmente, alguns eventos do PT.

Ainda conforme a reportagem, o ex-motorista de Palocci também disse ter levado o ex-ministro várias vezes ao prédio do Banco do Brasil na Avenida Paulista, então escritório da Presidência em São Paulo. Segundo O Antagonista, câmeras do edifício foram retiradas pela gestão petista.

Pocente, que se comprometeu a entregar celulares com trocas de mensagens, teria contado, ainda, que levou Palocci para encontros com Lula e Dilma no espaço reservado do Aeroporto de Congonhas.

Empresários em garagens
Outra parte do depoimento revelado pelo site foi a informação de que Pocente, a pedido de Palocci, costumava atender empresários na garagem de sua casa. “Tinha o costume de receber pessoas na garagem dos edifícios em que se localizavam suas consultorias”, diz trecho da delação de Pocente.

No documento, segundo O Antagonista, ainda consta que o ex-motorista disse ter recebido os seguintes nomes: Abílio Diniz, Marcelo Odebrecht, João Vaccari Neto, Otávio Azevedo e Léo Pinheiro.

Todos os citados no depoimento de Carlos Pocente foram presos pela força-tarefa da Lava Jato, com exceção do empresário Abílio Diniz – embora tenha sido indiciado no âmbito das investigações da Operação Carne Fraca.

O motorista do ex-ministro também revelou aos federais que já esteve com o político em diversos encontros com banqueiros, inclusive nas sedes de instituições financeiros. Segundo Pocente, as reuniões costumavam acontecer à noite, e o ex-ministro teria se encontrado com os donos do BTG, Santander e Safra. No primeiro banco, o motorista revela que as reuniões eram recorrentes e aconteciam até na residência de André Esteves, dono do BTG.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?