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Chamado de pedófilo, Caetano Veloso perde ação contra Marco Feliciano

De acordo com o juiz, as manifestações do deputado e pastor fazem parte do “exercício legítimo da liberdade de criticar”

atualizado

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Caetano Veloso
1 de 1 Caetano Veloso - Foto: Divulgação

O juiz Nelson Ferreira Junior, da Justiça do Distrito Federal, negou uma ação do cantor Caetano Veloso contra o pastor e deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP), que o chamou de “pedófilo”. Segundo o magistrado, as manifestações do parlamentar fazem parte do “exercício legítimo da liberdade de criticar.

Em 2017, Feliciano disse que o músico estuprou Paula Lavigne, com quem depois se casaria. Quando ficaram juntos pela primeira vez, ela tinha 13, e ele, 40. “Estupro é crime imprescritível”, disse à época.

Quando Caetano e Paula se conheceram, não havia a atual previsão de crime nas relações sexuais entre maiores e menores de 14 anos – a discussão era caso a caso, a cargo do juiz, com base no comportamento do menor de idade.

Ferreira Junior diz não ver prova definitiva de que o deputado tenha agido com intenção de difamar ou de injuriar Caetano, “limitando-se apenas a debater assuntos que já eram, há muito, discutidos de forma contundente em redes sociais, inclusive, com relação à matéria constante da revista Playboy”.

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