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“Capitã Cloroquina” quer que Lewandowski reveja pedido de silêncio

O ministro negou solicitação para que médica tenha liberdade de não responder às perguntas na CPI da Covid, mas ela quer revisão da decisão

atualizado

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Secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, que tem sido chamada de "Capitã Cloroquina"
1 de 1 Secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, que tem sido chamada de "Capitã Cloroquina" - Foto: Reprodução/ Redes sociais

A médica Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”, pediu que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconsidere a decisão na qual negou o pedido para que ela fique em silêncio na CPI da Covid, no Senado. Mayra deve ser ouvida pelos senadores na próxima terça-feira (25/5).

Ao analisar o primeiro pedido, o ministro entendeu que não havia elementos que justificassem a concessão do habeas corpus preventivo.

“O atendimento à convocação para depor perante a Comissão Parlamentar de Inquérito recebida, nos termos constitucionalmente estabelecidos, consubstancia uma obrigação da paciente, especialmente na qualidade de servidora pública que é, devendo permanecer à disposição dos senadores que a integram do início até o encerramento os trabalhos, não lhe sendo permitido encerrar seu depoimento, de forma unilateral, antes de ser devidamente dispensada”, dizia trecho da decisão.

No novo pedido, Mayra afirma que há sim uma investigação contra ela que esbarra nos limites do trabalho da comissão parlamentar. Ela alega ser alvo do mesmo inquérito que envolve o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello – que recebeu uma decisão positiva de Lewandowski –, na esteira da crise provocada pelo desabastecimento de oxigênio hospitalar em Manaus.

“Maior desejo é falar na comissão”

Em entrevista ao Metrópoles, Mayra afirmou que o seu maior desejo é “falar” na CPI da Covid-19. Ela negou ter entrado com habeas corpus no STF para ter direito de ficar em silêncio.

“Eu não entrei com um processo para ficar calada, não. Eu entrei com um processo para ter direito a levar os meus advogados. O que eu mais quero nessa CPI é falar. É exatamente o contrário. Eu tenho muito interesse de poder falar, para o Brasil, a verdade e o que eu vivo no meu trabalho. Não entrei com a intenção de ficar calada, não, até porque é uma grande oportunidade”, disse.

A secretária assegurou, ainda, que irá fazer, durante a comissão, a defesa da cloroquina – medicamento sem eficácia comprovada cientificamente no tratamento da Covid-19 – e do Trate-Cov, aplicativo lançado pelo governo federal que recomendava o chamado “tratamento precoce” a pacientes com coronavírus.

 

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