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Aras diz ao STF que consignado do Auxílio Brasil é inconstitucional

Procurador-geral da República afirma, em sua manifestação, que o empréstimo pode levar a um endividamento dos brasileiros mais vulneráveis

atualizado

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Augusto Aras, PGR, segura a Constituição Federal
1 de 1 Augusto Aras, PGR, segura a Constituição Federal - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Augusto Aras, procurador-geral da República (PGR), considerou inconstitucional o empréstimo consignado do Auxílio Brasil, já que a modalidade tira a proteção social dos beneficiários e pode levar a um endividamento daqueles que vivem em situação de vulnerabilidade.

A PGR manifestou seu posicionamento ao Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação que questiona a autorização ao programa financeiro oferecido pela Caixa Econômica Federal por meio do Ministério da Cidadania. 

O que fez a lei impugnada, ao aumentar os limites ou possibilitar a contratação de empréstimos com pagamento descontado em folha pelo INSS ou pela União (crédito consignado), foi retirar uma camada de proteção a direitos da população hipossuficiente”, escreveu Aras.

Ainda segundo o magistrado, o consignado do Auxílio é a porta de entrada para o superendividamento das famílias, o que configura violação dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da defesa do consumidor. 

A ação contra o consignado que corre no STF foi impetrada pelo PDT, que alega que a lei oferece potenciais danos à população menos favorecida.

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