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Justiça solta 3 envolvidos no massacre em escola de Suzano

Investigações apontaram que o trio ajudou os assassinos a cometerem o massacre na escola paulista, em março de 2019

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
escola raul brasil massacre em suzano
1 de 1 escola raul brasil massacre em suzano - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Vara Criminal do município de Suzano, na Grande São Paulo, decidiu soltar três homens que participaram do massacre da escola Raul Brasil. Geraldo de Oliveira Santos, Cristiano Cardias de Souza e Adeilton Pereira dos Santos deixaram nesta quinta-feira (13/02/2020) a penitenciária 2 do Tremembé. Com informações da IstoÉ.

Eles foram libertados por meio de um alvará de soltura para liberdade provisória, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontaram que o trio ajudou os assassinos a cometerem o massacre na escola paulista, pela venda do revólver utilizado no ato e das munições.

Julgados nesta quinta-feira, Geraldo e Cristiano foram condenados a quatros anos de reclusão. Entretanto, a pena foi convertida em restrição de direitos.

O dia do massacre
O massacre na escola Raul Brasil foi cometido no dia 13 de março de 2019 por dois ex-alunos: Guilherme Taucci Medeiros, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25.

Ambos também acabaram mortos: a investigação apontou que, após os assassinatos, Guilherme matou Luiz Henrique e depois se suicidou. Segundo a polícia, os dois tinham um pacto de que fariam o ataque e depois se matariam.

Os crimes começaram um pouco antes do horário de intervalo das aulas. Dono da Jorginho Veículos, Jorge Antônio de Moraes, 51 anos, foi alvejado no escritório da própria concessionária. Ele chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O autor do crime foi seu próprio sobrinho, Guilherme.

Guilherme e Luiz Henrique roubaram um carro e foram até a escola. Lá, a coordenadora Marilena Umezu reconheceu os dois ex-alunos, recebeu-os com um sorriso e foi morta em seguida. Depois, eles ainda mataram Eliana Regina Xavier, uma agente de organização escolar.

Golpes de machado
Partiram, depois, para o pátio da escola, onde encontraram alunos já no intervalo. O massacre prosseguiu: Guilherme atirou nos adolescentes. Os que tombaram ainda receberam golpes de machado.

Como final trágico para a loucura que conceberam, Guilherme e Luiz Henrique decidiram levar adiante o pacto que fizeram: o primeiro matou o mais velho e depois tirou a própria vida.

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