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J&F se diz vítima e pede ao STF acesso a mensagens da “Vaza Jato”

A empresa J&F alega que foi vítima de “abusos” da Operação Lava Jato, e solicitou autorização para rever acordo de leniência

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Escultura A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, em frente ao STF - metrópoles
1 de 1 Escultura A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, em frente ao STF - metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O grupo J&F Investimentos pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acesso à íntegra das mensagens vazadas entre autoridades e integrantes da Operação Lava Jato. O conteúdo foi divulgado ao longo de uma série de reportagens do The Intercept Brasil, que ficou conhecido como Vaza Jato.

A empresa também solicitou a suspensão dos pagamentos ligados ao acordo de leniência fechado com o Ministério Público Federal (MPF), para apurar o material das conversas e avaliar se há possíveis irregularidades.

O acordo de leniência é um mecanismo no qual as empresas se comprometem a arcar com os atos danosos à administração pública cometidos por elas.

O pedido do grupo J&F foi encaminhado ao ministro Dias Toffoli, nessa segunda-feira (6/11). O documento foi apresentado no âmbito da ação em que o magistrado classificou a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “armação” e anulou as provas utilizadas no acordo de leniência da Odebrecht.

A J&F também foi um dos alvos dos desdobramentos da Lava Jato. A empresa alegou que foi “uma das principais vítimas da situação de inconstitucionalidade estrutural e abusiva em que se desenvolveu a referida operação”.

J&F deposita primeiros R$ 50 milhões previstos em acordo de leniência

“Manter hígida a eficácia dos acordos pecuniários firmados pela Requerente [J&F] no contexto da Operação Lava Jato é negar cumprimento/eficácia à [decisão] monocrática que reconheceu e determinou a correção das ilegalidades à época praticadas”, defendeu a empresa.

A companhia busca ainda autorização junto à Controladoria-Geral da União (CGU) para corrigir “os abusos que tenham sido praticados”.

A J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, controla diversas outras empresas, principalmente do setor do agronegócio e da geração de energia, como a JBS e a Âmbar Energia.

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